Clima extremo: veja as maiores temperaturas já registradas na Terra

Conheça os lugares mais quentes do planeta Terra e veja as maiores temperaturas já registradas.

As temperaturas extremas, tanto as baixas quanto as altas, sempre fascinaram cientistas e o público em geral.

Com as mudanças climáticas, compreender os recordes de calor torna-se cada vez mais crucial.

Vamos ver quais são as maiores temperaturas já registradas no planeta Terra, destacando os locais e as condições que levaram a esses recordes impressionantes.

Os lugares mais quentes do planeta

Estados Unidos

O lugar mais quente já registrado na Terra é o Vale da Morte, na Califórnia, Estados Unidos.

Em 10 de julho de 1913, a temperatura atingiu impressionantes 56,7°C em Furnace Creek Ranch, então conhecido como Greenland Ranch.

Este recorde foi revisado e confirmado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) entre 2010 e 2012, após uma análise detalhada que descartou a anterior marca de 58°C registrada em El Azizia, Líbia, em 1922, devido a problemas com a instrumentação e a experiência do observador.

No Vale da Morte, em julho de 1913, a temperatura atingiu impressionantes 56,7°C. Imagem: Reprodução

África

Na África, o recorde de temperatura mais alta é de 55°C, registrado em Kebili, Tunísia, em 1931.

Este local, situado no deserto, é conhecido por suas condições extremas e contribui para a compreensão das variações climáticas e das capacidades de adaptação humana em ambientes tão hostis.

Ásia

O Irã detém o recorde de temperatura mais alta na Ásia, com 54°C registrados em 2017 no deserto de Lut.

Este deserto é famoso por ser um dos lugares mais quentes e secos do planeta, proporcionando um ambiente de estudo único para os cientistas que investigam as dinâmicas de calor extremo.

Europa

A maior temperatura registrada na Europa foi de 48,8°C na ilha de Sicília, Itália, em 11 de agosto de 2021.

Tal recorde é particularmente relevante no contexto das mudanças climáticas, destacando a vulnerabilidade da região mediterrânea a ondas de calor cada vez mais frequentes e intensas.

América do Sul e Oceania

Em contraste com os recordes de calor da América do Norte, África e Ásia, as temperaturas mais altas registradas na América do Sul e Oceania são relativamente mais baixas.

Na América do Sul, o recorde é de 48,9°C em Rivadavia, Argentina, em 1905. Já na Austrália, a temperatura mais alta foi de 50,7°C em Oodnadatta, em 1960.

Na América do Sul, o recorde de temperatura foi registrado em 1905, na cidade de Rivadavia, na Argentina, com 48,9°C. Imagem: Reprodução

Como é feita a medição de temperaturas extremas?

A precisão na medição de temperaturas extremas depende de uma rede de estações meteorológicas equipadas com termômetros de resistência de platina, colocados em abrigos conhecidos como abrigos de Stevenson, a uma altura de 1,25 a 2 metros acima do solo.

Essas medições são essenciais para garantir a exatidão dos dados coletados e comparáveis internacionalmente.

Tendências de temperatura na história

Nos primeiros bilhões de anos, quando a Terra ainda estava se formando e enfrentava constantes impactos de detritos cósmicos, as temperaturas eram extremas.

Essas colisões incessantes mantinham o planeta em um estado fundido, com temperaturas na superfície ultrapassando 1982ºC.

Em 2020, a temperatura média global empatou com 2016 como o ano mais quente já registrado.

Além disso, os últimos oito anos têm sido os mais quentes desde o início dos registros modernos em 1880, segundo a NASA.

*Com informações de Al Jazeera, Arizona State University, ABC e Olhar Digital.

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