Cobra Rato: animal misterioso do Oriente Médio é um réptil raro que intriga cientistas

Nos países do Oriente Médio, como Síria, Palestina e Líbano, alguns habitantes mencionaram um animal peculiar. Isso aconteceu na década de 30 e até 1967 ninguém havia confirmado. No entanto, um grupo de cientistas conseguiu fazer alguns registros e depois ninguém mais ficou sabendo da espécie. Depois de 56 anos, o réptil voltou a aparecer nas regiões montanhosas. 

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Animal misterioso é identificado como cobra rato 

O Oriente é cheio de mistérios, mas a serpente que aparecia em alguns momentos, despertava a curiosidade de estudiosos. O animal chamava a atenção devido às suas características peculiares e um olhar intimidador.

Como um predador, saia em alguns momentos para caçar pequenos roedores e até lagartos, buscando se esconder em meio às rochas. Esse hábito de ficar em locais isolados, pode ter sido estimulado pelas guerras e mudanças no habitat. 

O DNA, o mistério e a beleza da Elaphe druzei

Do gênero Elaphe Druzei, o DNA da cobra-rato foi considerado diferente de qualquer outra espécie catalogada. Portanto, trata-se de uma descoberta que vai ajudar a ciência a encontrar respostas ligadas a outros répteis. 

A cobra-rato do Levante tem uma cabeça preta sólida, corpo amarelado e manchas pretas e marrons. Elas podem chegar a 6 metros, considerando que os machos são ligeiramente maiores do que as fêmeas, que têm menor expectativa de vida. 

A dificuldade de localizar uma cobra do Levante considera sua raridade e o seu costume fugir ao perceber movimentos. Apesar de ter um padrão de formas, essas tonalidades costumam ser diferentes, resultando em diversidade. 

Pesquisadores desconfiam que a espécie está ameaçada de extinção

Pensando na raridade desses seres vivos e as condições, em meio a intervenção humana, pela guerra e possíveis caças, levam a um diagnóstico difícil. Os cientistas desconfiam que elas estejam ameaçadas de extinção.

A Elaphe Duzei é a primeira cobra da espécie a ser identificada e isso pode ajudar a descobrir outros animais. Enquanto não é possível conceber o motivo do seu isolamento, especialistas esperam fazer mais registros e estudar seu DNA.