Combustíveis e gás de cozinha ficaram mais caros a partir desta quinta-feira (1º)

A partir de ontem, quinta-feira (1º), entrou em vigor um acréscimo nos valores da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. O aumento nos combustíveis e no gás natural é diretamente influenciado pelo Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), uma tributação estadual.

A elevação das alíquotas gerais, de 18% para uma média de 20%, foi uma decisão conjunta de diversos estados, visando compensar supostas perdas de receita. No caso dos combustíveis, devido ao sistema tributário diferenciado, os reajustes se traduzem em valores fixos em centavos.

O aumento, aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em outubro de 2023, representa o primeiro ajuste do ICMS desde a alteração do modelo de cobrança sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em março de 2022.

Antes, o ICMS incidia como uma porcentagem do preço total estipulado por cada unidade federativa. Agora, o imposto é calculado com base em um valor fixo por litro (no caso da gasolina ou do diesel) ou por quilograma (no caso do gás de cozinha).

Quanto custa agora?

A gasolina, com uma alíquota inicial de R$ 1,22 por litro, agora alcança o custo de R$ 1,37. O diesel, previamente a R$ 0,9456 por litro, agora atinge R$ 1,06. O gás de cozinha, anteriormente cotado a R$ 1,2571 por quilo, agora se posiciona em R$ 1,41.

De acordo com estimativas da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), o preço médio por litro da gasolina será elevado para R$ 5,71. Quanto ao diesel, a média do litro aumentará para R$ 5,95 (diesel comum) e ultrapassará os R$ 6 para o diesel S-10, caracterizado por menor teor de chumbo. Os incrementos por litro devem ficar em R$ 0,15 e R$ 0,12, respectivamente.

Por último, conforme indicado pela ANP, o valor médio do botijão de 13 kg do gás de cozinha deve alcançar R$ 103,60. Anteriormente, estava fixado em R$ 100,98.

* Com informações da EBC – Agência Brasil