Veja como a tecnologia e o estresse podem afetar a nossa memória
Desde esquecer a chave do carro até esquecer o rosto de alguém na rua, nossa memória acaba falhando durante o dia.
Esquecer a chave do carro e até esquecer o rosto de alguém que vemos na rua: esses são exemplos de momentos que estão na nossa rotina em que a nossa memória acaba falhando. No caso, isso tende a ser cada vez mais recorrente e a aparecer cada vez mais cedo na vida das pessoas. Confira quais fatores influenciam nisso e como evitar.
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A tecnologia e a multitarefa
A execução de várias tarefas ao mesmo tempo, para muitas pessoas, é algo positivo. Porém, o nosso cérebro não gosta tanto assim dessa sobrecarga de trabalho, de forma que a memória pode acabar ficando prejudicada. Além disso, na maioria das vezes a multitarefa é prejudicial, não só para a memória, como para o desempenho cognitivo no geral.
Isso ocorre pois ele acaba comprometendo a concentração pessoal, diminuindo o processamento de informações e comprometendo a qualidade do desempenho. Isso tudo piora a capacidade de recordar mais tarde algumas situações e experiências específicas. Por fim, as crianças e adolescentes que possuem problemas de atenção, distúrbios de sono e ansiedade tem esses problemas diretamente ligados com a multitarefa digital.
O estresse
O estresse é uma resposta fisiológica e um forte modulador da função da memória. Porém, esta consiste em diferentes componentes, e o estresse exerce efeitos diferentes dependendo do tipo de memória. Por exemplo, a memória de trabalho permite o armazenamento temporário de informação com capacidade limitada, chamada de memória do presente, que nos ajuda a lembrar algo aqui e agora e que vai criando ‘gavetas’ com memórias futuras.
Especialistas afirmam que existe um efeito importante do stress no envelhecimento celular, mas ainda não se consegue perceber qual o impacto a longo prazo. Além disso, psiquiatras afirmam que não fomos feitos para absorver tanta informação ao mesmo tempo e que, quando somos crianças e passamos pela transição da adolescência, os neurônios mais usados ficam e os menos usado vão embora.
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