Coisa de criança? Não! Saiba o que fazer quando seu filho começa a agredir os colegas

Diante do longo período em que as crianças ficaram sem ter aulas e isoladas em casa por causa da pandemia, a personalidade de muitas delas acabou mudando. Alguns pais afirmam que, ao voltar às aulas, os filhos se mostraram mais agressivos e com dificuldades de se relacionar. Como lidar com isso? Veja essas orientações.

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O que contribuiu para que as crianças mudassem de comportamento?

O fato é que a pandemia acabou trazendo muitas mudanças. Nesse caso, não só para a personalidade como também para a vida de muitas crianças. O que aconteceu foi extremamente novo para todos nós, especialmente para elas, então as suas rotinas mudaram por completo. Os jovens ficaram aulas, sem ver os colegas e convivendo muito pouco com outras pessoas durante um período mundo logo. É normal que as suas habilidades sociais sofram um baque.

Isso fez com que as crianças tivessem mais dificuldades ao se relacionar com estranhos e para fazer novos colegas. Elas, de fato, ficaram mais agressivas, então notificações da existência de empurrões, chutes e tapas entre colegas de sala passaram a ser recorrentes entre os responsáveis.

Como os pais podem lidar com isso

Nesses momentos de agressividade, é imprescindível que os professores, pais e demais cuidadores ou responsáveis tentem acalmar as crianças e orientá-las de que não é dessa forma que as coisas são resolvidas, o que faz com que elas entendam onde estão errando. Diante de um caso desse, a primeira coisa a se fazer é reclamar. É preciso mostrar que a atitude é inaceitável. Também será necessário fazer com que ela peça desculpa ao colega.

Uma outra atitude que os pais devem sempre tomar é a de ensinar aos filhos a lidar e controlarem os seus sentimentos, seja o medo, frustração ou a raiva. Isso é para prevenir que elas não venham a repetir essas atitudes. Os responsáveis podem acalmá-los e fazer com que eles respirem fundo, então as crianças devem ser orientadas a expressar o que estão sentindo. Dessa forma, elas se acostumam – aos poucos – a fazer mais uso do diálogo.

Se mesmo assim elas continuarem com as atitudes agressivas, é recomendado levá-las a um terapeuta.