Como o dodô pode voltar à vida: os detalhes da missão surpreendente!
Confira a jornada científica para trazer o Dodô de volta à vida.
Um grupo de cientistas está trabalhando para trazer de volta o dodô, um pássaro extinto desde o século XVII. Este projeto ganhou um novo impulso com a colaboração entre a Colossal Biosciences, especializada em engenharia genética, e a Mauritian Wildlife Foundation, uma entidade sem fins lucrativos.
Restauração de habitats
Na realidade, este grande Projeto inclui a recuperação dos habitats naturais do dodô na Ilha Maurícia, localizada na costa leste da África. O governo local está apoiando essa iniciativa. Além de ressuscitar a espécie, o objetivo é criar um ambiente propício para sua sobrevivência.
Os responsáveis pelo projeto ressaltam sobre a importância de reintroduzir os animais em seu ambiente natural para que o projeto seja bem-sucedido.
Como será feito o procedimento
A equipe de pesquisa já mapeou completamente o genoma do dodô. Agora, eles estão trabalhando com células de um parente próximo ainda vivo, o pombo-de-nicobar. O objetivo é criar um genoma de referência para o dodô.
Paralelamente, os pesquisadores estão tentando criar galinhas geneticamente modificadas que possam servir como hospedeiras para os embriões de dodô.
História do Dodô
A Colossal Biosciences esclarece que, no século XIX, o dodô era considerado uma criatura de lendas. Porém, documentos históricos indicam que marinheiros holandeses foram os primeiros a relatar sua existência.
A chegada do dodô às ilhas é um mistério, mas sabe-se que a espécie prosperou sem predadores naturais até o final dos anos 1500. Antes da interferência humana, o dodô, que não voava, conseguia manter uma população estável, apesar de botar apenas um ovo por ano.
Infelizmente, com a chegada dos humanos e a introdução de outras espécies como ratos, cabras, porcos, veados e macacos, a população de dodôs foi rapidamente dizimada. Acredita-se que o último avistamento do dodô ocorreu por volta de 1690, marcando sua extinção.
Como ressuscitar uma espécie?
Mesmo com esse contexto, ainda existe uma esperança, ressuscitar a espécie. Segundo Ben, da Colossal Biosciences, o primeiro passo para trazer uma espécie de volta é identificar seu parente vivo mais próximo.
Isso é necessário para construir um genoma de referência, que é um passo fundamental no processo. Para isso, são necessárias amostras de tecido do animal relacionado.
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