Como presidente do G20, Brasil deve buscar melhorias para professores, diz ministro

De acordo com o Ministro da Educação, Camilo Santana, um dos temas de discussão do G20 será a formação e valorização dos professores. Atualmente, o Ministro está na Índia, participando de reuniões para debater o tema.

Santana chegou com algumas propostas para o próximo ano, entre elas, a valorização dos docentes. Além disso, explicitou a importância de outros tópicos, como o engajamento das escolas, o respeito às diferenças e, também, a interação entre o ensino-aprendizagem e a sociedade.

Por fim, também propôs a criação de um prêmio para o G20 Educacional, para reconhecer e premiar as medidas bem-sucedidas de engajamento comunitário na educação.

Saiba mais sobre a Agenda da Educação do G20

A partir do próximo ano, o Brasil assume a presidência do Grupo dos 20 países desenvolvidos do mundo. Com isso, houve a liberdade para criar uma espécie de “agenda G20 Educacional”.

A próxima reunião do grupo deve acontecer em setembro deste ano e, a partir daí, o MEC deve publicar quais serão as prioridades para o próximo.

Espera-se que as propostas venham na esteira do que vem declarando Camilo Santana. “A ideia é capacitar nossos jovens para formas de desenvolvimento que sejam não predatórias, não poluentes”, disse ele em uma entrevista recente.

O Brasil como presidente do G20

O Grupo dos 20 é, atualmente, composto por 20 países, entre eles: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Indonésia, México, Rússia, Índia, Itália, Japão, Coreia do Sul, Turquia, Reino Unido, África do Sul, Arábia Saudita, Estados Unidos e União Europeia.

Desde 2008, os países vão se revezando na presidência do Grupo e, em 2024, será o primeiro ano em que o Brasil assume essa função. Por causa disso, muitas reuniões do grupo para os próximos anos serão realizadas em território brasileiro.

A primeira Cúpula de Líderes do G20 na gestão brasileira deve acontecer nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.

A ideia, de acordo com a Presidência da República, é discutir sobre três desafios: combate à desigualdade, reforma nas governanças globais e desenvolvimento sustentável, além da educação.