Aprenda a tirar prints do WhatsApp para apresentar em um processo judicial
Prints podem ser ótimas provas para apresentar em sua defesa.
Todo mundo tem aquele print que pode ser a prova cabal de um processo judicial, porém poucos sabem como apresentar e guardá-lo de maneira segura. Nesse contexto, caso você tenha um print importante que pode ser utilizado como prova, é necessário tomar alguns cuidados. Acompanhe o texto e veja o que especialistas têm a dizer sobre o assunto.
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Como preservar o seu print?
De acordo com a especialista forense digital Ana Moura, o que as pessoas deixam passar na hora de tirar o print é o contexto no qual está inserida aquela mensagem. Desse modo, é importante se atentar para capturar desde onde a conversa começou até o momento da prova, pois são essas informações que permitirão à autoridade entender todo o contexto e poder discernir a decisão final.
Outro fato importante é não realizar nenhuma alteração nas mensagens, ou seja, não apagar nenhuma informação, imagem ou contato. Assim, quanto mais preservadas estiverem as conversas, melhor para a tomada de decisão.
A veracidade das informações é de extrema importância
Não há nada na lei que configure prints como provas para um processo judicial, porém, da mesma forma, não existe nada contra a sua utilização. Segundo a especialista, eles podem ser considerados válidos de dois modos:
- Ata Notarial: Você pode ir a um tabelião registrar todos os dados contidos no dispositivo, no qual ele descreve de forma detalhada todo o conteúdo apresentado, e em seguida assiná-lo. Isso dará validade à prova, afinal, todo tabelião é dotado de fé pública;
- Ferramental Forense: Esse método é um pouco mais complicado, pois é elaborado exclusivamente por um forense digital. Ele é organizado de acordo com o ISO 27037, que regula o print como evidência digital. Nesse caso, a conversa precisa estar preservada do início ao fim para a realização do trabalho. Vale lembrar que somente especialistas podem fazer esse documento.
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