Comportamento workaholic: o que é e como ele pode prejudicar a sua vida
Um comportamento "compulsivo" que pode envolver diversos fatores, dentre eles, as horas trabalhadas, tarefas simultâneas e sentimento de culpa no tempo livre.
Pesquisa apresenta que cerca de 10% da população alemã vive um comportamento excessivo quanto ao tempo de trabalho. O estudo foi realizado pela Fundação Hans Böckler, que está sendo a pioneira em examinar o comportamento workaholic entre todos os setores de economia da Alemanha.
O resultado informou, que 9,8% das pessoas, apresentavam um comportamento compulsivo em seu ambiente de trabalho. Enquanto 33%, executavam seus trabalhos excessivamente, mas sem vícios. Ademais, 54,9% dos trabalhadores lidavam com suas tarefas profissionais, de forma mais relaxada, sem muitas cobranças.
É importante ressaltar que mulheres foram consideradas mais propícias a este tipo de comportamento do que os homens. Outra categoria também propensa é a dos jovens de 15 a 24 anos, demonstrando serem mais viciados em trabalho do que os trabalhadores mais velhos.
Ainda de acordo com o estudo, os cargos de gerente e os trabalhadores autônomos tendem a desenvolver um comportamento viciado em trabalho, encontrando as maiores taxas nos setores agrícolas, manejo florestal, criação de animais e horticultura.
Dessa forma, é possível concluir que o trabalho causa bastante impacto na vida das pessoas, tendo em vista, o tempo em que elas trabalham e a sobrecarga de projetos e serviços. Pode-se compreender que os “viciados em trabalho” são aqueles que não apresentam nenhum tipo de relaxamento ao tempo livre, checando os e-mails após o expediente e se sentindo culpado por tirar férias.
O termo workaholic foi desenvolvido pelo psicólogo americano Wayne Oates, a fim de descrever o comportamento excessivo das pessoas em trabalhar, chegando a compará-las com aquelas que enfrentam e lutam contra o alcoolismo.
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