Concorrência entre IAs: Google lança o Bard, oponente do ChatGPT, no Brasil e na UE

O Google anunciou o lançamento do Bard, seu concorrente para o ChatGPT, em mais de 50 países, incluindo o Brasil e as nações da União Europeia. Anteriormente, a empresa havia evitado disponibilizar o serviço nessas regiões devido a questões regulatórias.

Conforme um comunicado publicado no blog oficial da empresa, o Bard agora está disponível na maior parte dos países ao redor do mundo e oferece suporte aos idiomas mais amplamente falados.

No início deste ano, o Google apresentou ao público sua própria solução de Inteligência Artificial (IA) em resposta ao ChatGPT, uma plataforma desenvolvida pela OpenAI e apoiada financeiramente, principalmente, pela Microsoft.

Lançamento do Bard no Brasil

O adiamento do lançamento do Bard na União Europeia (UE) foi amplamente interpretado como uma medida de precaução por parte do Google, levando em consideração o interesse do bloco em regular os algoritmos de IA.

A regulamentação da Inteligência Artificial na União Europeia é vista como uma resposta aos receios relacionados à proteção da privacidade, propriedade intelectual e disseminação de desinformação.

Anteriormente disponível em inglês, japonês e coreano, o Bard está expandindo seu suporte para quase 40 idiomas, incluindo português, árabe, alemão, chinês, espanhol, francês e hindi, de acordo com informações fornecidas pela Gigante das Buscas.

Além disso, o Bard também aprimorou suas capacidades. Agora, ele é capaz de fornecer respostas verbais, adaptar seu estilo de resposta para se adequar a diferentes níveis de formalidade ou profissionalismo e até mesmo extrair informações a partir de imagens.

A Alphabet, empresa matriz do Google, tem conduzido uma campanha de comunicação no Brasil nos últimos meses em oposição a um projeto de lei que visa responsabilizar as empresas por não adotarem medidas para combater a desinformação.

A empresa tem expressado sua preocupação em relação a esse projeto de lei. Argumenta que a responsabilização das plataformas pode ter consequências negativas para a liberdade de expressão e para a inovação tecnológica.

O Google tem enfatizado a importância de se construir um equilíbrio adequado entre o combate à desinformação e a proteção da liberdade de expressão online.