Conexão 5G no Brasil depende da atualização das leis, como informou o Governo Federal
A implementação da conexão 5G depende da atualização de leis autorizadas por prefeitos. Apenas 271 cidades estão aptas a receber as antenas.
A internet 5G chegou ao Brasil em 2021, mas ainda tem um longo caminho a percorrer para ser efetivada. Isso acontece por conta das novas exigências para que as operadoras possam emitir o sinal para todos os lugares. Seria necessário habilitar novas antenas para que a demanda fosse recebida, mas as leis municipais têm impedido a ação efetiva. Saiba mais ao longo do artigo.
Ampliação da conexão 5G exige novas antenas
O leilão da implementação da internet 5g aconteceu ainda em 2021, mas questões burocráticas das prefeituras impedem a efetiva implantação do serviço. Aliás, a mudança é uma proposta relevante para a população e para os governantes.
O Governo Federal precisou intervir para alertar os prefeitos sobre a necessidade de atualização nas leis municipais. Juscelino Filho, ministro das comunicações no governo Lula, reuniu-se com representantes das operadoras de telefonia para averiguar o caso.
Cerca de 66% das cidades brasileiras não atualizaram o regulamento que autoriza a implementação das antenas. A porcentagem é referente a 271 cidades no Brasil.
Constatou-se que os municípios não se importaram com a atualização exigida para receber a conexão 5G. Mediante o posicionamento de indecisão, o Ministério das Comunicações precisou tomar as rédeas para que a implementação efetiva ocorra.
“Silêncio positivo” para as operadoras
A conexão 5G exige que as antenas sejam instaladas para que o sinal suporte maior alcance e maior demanda de pessoas conectadas. Com a atualização apresentando baixa, o Ministério das Comunicações afirmou que vai acompanhar de perto os municípios e lembrá-los da necessidade exigida no momento.
Mesmo assim, a perspectiva de continuidade para a internet 5g está melhorando. Em 2022, a lei do “silêncio positivo” garantiu que as operadoras sejam autorizadas caso não obtenham respostas dos municípios.
Foi dado o prazo de 60 dias para que os municípios respondam às instituições e, caso não se movimentem, a instalação automática será autorizada pelo Governo Federal.
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