Confeitaria japonesa pede ‘mil desculpas’ por aumentar R$ 0,38 no preço de doce
A Chirin fica em Osaka e fez um pedido formal de desculpas pelas redes sociais. O novo preço começa a valer a partir de março.
Toda mudança no preço do cardápio de um restaurante causa um certo tumulto. Muitas vezes, os empreendimentos precisam reajustar seus preços por diversos motivos, seja pela inflação, demanda do produto ou mesmo alteração nos ingredientes da receita. Entretanto, uma confeitaria japonesa causou tumulto nas redes sociais após anunciar um aumento de centavos no preço de um de seus doces mais populares.
A confeitaria Chirin fica em Osaka, cidade a cerca de 400 km de Tóquio, fez um pedido de desculpas formal aos seus clientes. Em carta aberta publicada nas redes sociais, eles pediram “mil desculpas” por terem de aumentar o preço do doce Puchi Puchi Uranai.
Na publicação, lê-se a palavra “gomenasai” (“desculpe”, em tradução livre), escrita em letras garrafais. Há, ainda, o mascote da confeitaria com muitas lágrimas nos olhos e em pose de extrema reverência.
De quanto foi o aumento no preço do doce?
Tradicionalmente, o doce custa 20 ienes. De acordo com a publicação da Chirin na web, agora o Puchi Puchi passará a custar 30 ienes. Ou seja, haverá um aumento de 10 ienes no preço do quitude. Na ponta do lápis, a diferença será de apenas R$ 0,38. O motivo dado foi um aumento nos custos do produto.
A própria confeitaria reforça que talvez seja um anúncio um tanto dramático para o aumento anunciado. “Embora, por um lado, não pareça uma quantia particularmente exorbitante para aumentar no preço dos doces, é um aumento de 50% no preço em relação ao anterior de 20 ienes”.
Resposta dos clientes
A julgar pelas respostas na publicação, a maioria dos clientes pareceu não se abalar pelo aumento de centavos do doce. “Acho que a maioria das pessoas prefere um pequeno aumento de preço do que a empresa fechar e os doces desaparecerem para sempre”, escreveu um.
Outro internauta ressaltou que a empresa foi honesta em abrir o jogo, ao invés de tentar enganar o consumidor. “Acho melhor que as empresas se abram sobre coisas como essa, em vez de reduzir silenciosamente o tamanho do produto sem que percebamos”.
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