Confira 5 curiosidades intrigantes sobre o Axolote

Mais conhecido como “monstro aquático”, o axolote é a única espécie de salamandra que pode ser criada em casa.

Também conhecido como “monstro aquático”, o axolote parece que saiu de um desenho animado. Quando chega à fase adulta, ainda preserva características de quando era larva.

Tendo outros nomes como axolotl ou axolotle, a Ambystoma mexicanum vem se destacando e ganhando fama no meio dos entusiastas da fauna aquática. Mas se você nunca tinha ouvido falar ou sabe pouco sobre essa espécie de salamandra, confira agora cinco curiosidades sobre o axolote.

O axolote é um anfíbio

Por mais que alguns o chamem de “peixe que anda”, saiba que esses bichinhos peculiares pertencem a classe dos anfíbios. Isto é, a mesma classe dos sapos, rãs e pererecas.

Em suma, os axolotes são um tipo de salamandra. Eles fazem parte da ordem de anfíbios caudados que tem aparência de lagarto. Sendo assim, é comum que muitos o conheçam sob o nome de salamandra axolotl.

Ele é um animal neotênico

Em biologia, a neotenia é a permanência de certas características da fase larval, tanto físicas como comportamentais, nos animais já em fase adulta.

Por serem uma espécie de salamandra, o comum seria que os animais dessa ordem se desenvolvessem na água e após a metamorfose, se tornassem terrestres.

Todavia, os axolotes até passam por mudanças. Mas, em geral, permanecem com as características do estado larval da salamandra por toda a vida, à exemplo das brânquias externas e barbatana caudal.

Aliado da ciência

As salamandras axolotl sempre chamaram a atenção de cientistas ao redor do mundo por serem os únicos animais vertebrados capazes de se regenerarem. Por isso, essa espécie é ainda mais curiosa.

Portanto, entre suas habilidades impressionantes, estão a capacidade de curar ferimentos sem deixar marcas ou cicatrizes. A regeneração de extremidades amputadas, e a reparação completa da medula espinhal em caso de lesões.

Por isso, cientistas acreditam que, em um futuro próximo, esses bichos poderão contribuir com a medicina humana no tratamento de lesões e ferimentos.

Risco de extinção

Nos dias atuais, o lago Xochimilco, localizado na Cidade do México, é o único lugar do mundo onde é possível encontrar axolotes de forma nativa e selvagem. Mas existem poucos exemplares.

De acordo com um censo realizado de 1998 a 2008, em 1998, o lago detinha uma população de seis mil axolotes. Esse número já havia sofrido uma queda para mil em 2003, e para 100 em 2008.

Pesquisadores afirmam que as principais causas para a espécie estar ameaçada são a poluição da água e a introdução de animais “invasores”, como carpas e tilápias, no lago Xochimilco.

O axolote pode ser um pet

Por mais que estejam ficando cada vez mais raros na natureza, os axolotes têm sido criados em cativeiro tanto para fins de estudos científicos, quanto para hobby. No Brasil, não há permissão para a criação de axolotes de estimação.

Contudo, eles são a única espécie de salamandra que pode ser criada em casa. Mas vale ressaltar que são animais bastante sensíveis e, assim como outros animais exóticos, necessitam de condições específicas e apropriadas.

Para começar, é importante nunca colocar peixes no mesmo aquário com um axolote. Suas brânquias externas são chamativas para os peixes, que podem tentar mordiscar elas, incomodando os axolotes.

Já em relação à água utilizada para a sua criação, o ideal é que ela mantenha uma temperatura entre 16°C e 20°C, e faixa de pH entre 6.5 e 8.0. Como dito anteriormente, os axolotes são muito sensíveis, principalmente a substâncias tóxicas, por isso, tenha um bom sistema de filtragem e evite ficar pegando-os com as mãos.

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