Confira estratégias para fazer intercâmbio mesmo com pouco dinheiro

Planejamento financeiro é fundamental na organização para realizar um intercâmbio.

O desejo de vivenciar um intercâmbio é compartilhado por muitos jovens brasileiros. Segundo a Associação de Agências de Intercâmbio (Belta), 85,7% dos estudantes têm esse sonho.

No entanto, os custos costumam ser um obstáculo significativo. Por isso, especialistas ressaltam que o planejamento financeiro é imprescindível para evitar gastos imprevistos durante a viagem.

Estratégias de planejamento financeiro

Alexandre Argenta, presidente da Belta, sugere que o intercambista organize suas finanças entre seis meses a um ano antes da viagem.

Para isso, ela recomenda acompanhar a cotação do câmbio, evitar períodos de alta temporada e escolher programas que permitam trabalho temporário, se possível. Essas são estratégias que ajudam a reduzir os custos.

Um bom exemplo é o do produtor de eventos Rodrigo Abrantes, que realizou um intercâmbio de seis meses na Austrália. Ele começou a economizar um ano antes e decidiu combinar estudo e trabalho para garantir sua permanência no exterior.

Glaucia Tabosa, diretora Intercultural da Legacy School, destaca que existem diversas formas de pagamento para intercâmbios.

As agências oferecem opções que incluem pagamento via boleto, cartão de crédito e parcerias, facilitando o acesso à experiência internacional.

Muitos brasileiros sonham em fazer um bom intercâmbio – Imagem: reprodução

Escolha do destino e valor da viagem

Os custos de um intercâmbio variam conforme o destino escolhido. Por exemplo, um intercâmbio nos Estados Unidos pode ser até 32% mais caro que em Malta, na Europa, conforme a consultoria STB. Portanto, escolher destinos menos visados pode ser uma boa alternativa para economizar.

Fabiana Matos, do STB, sugere que optar por hospedagens em casa de família, que incluem refeições, ou acomodações com cozinha, pode diminuir consideravelmente os gastos. Cidades com custo de vida menor também são opções mais viáveis.

Tipos de programas disponíveis

Também é importante decidir o tipo de intercâmbio praticado, isso é a base de todo e qualquer cálculo de gasto. As principais opções são;

  • Curso de idiomas: duração de uma semana a dois anos, sem limite de idade;

  • Ensino médio (high school): destinado a jovens entre 14 e 18 anos, com duração de um semestre a um ano;

  • Graduação: focado em estudantes e profissionais em busca de espaço no mundo corporativo;

  • Pessoas acima de 50 anos: combina aulas de idioma com atividades culturais e excursões;

  • Trabalho voluntário: oportunidade de crescimento pessoal e enriquecimento do currículo;

  • Au Pair: vivência de um ano com uma família anfitriã, cuidando de crianças;

  • Idioma com lazer: aprendizado de língua combinado com férias;

  • Cursos preparatórios para exames: preparação para certificados internacionais como IELTS, TOEFL, GRE, entre outros;

  • Cursos profissionalizantes: aprimoramento do idioma e expansão da rede global de contatos;

  • Especialização profissional: focado em profissionais com diploma de graduação;

  • Férias para adolescentes: combina aprendizado de idiomas, cultura e lazer.

Com as estratégias e informações corretas, tornar o sonho de fazer um intercâmbio realidade é possível, mesmo com um orçamento limitado.

*Com informações do jornal Extra.

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