Confira opinião dos presidenciáveis sobre a alíquota do Imposto de Renda
Imposto de Renda é um assunto que está na boca do povo há meses. Não é para menos que, em ano de eleição, os principais candidatos passassem a discutir o tema.
Em ano eleitoral, muitos candidatos à presidência passam a abordar variados assuntos. Um dos que mais tem sido comentado nas eleições de 2022 é o reajuste da tabela do Imposto de Renda, que está apresentando um enorme desacordo com relação à inflação. Notamos também que o tema está sendo discutido pelos principais nomes que estão concorrendo ao cargo de presidente da república. Inclusive, até a isenção de impostos já foi abordada.
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Vale destacar aqui que o ex-presidente do Brasil e atual candidato, Lula (PT), fez alguns comentários sobre a possibilidade de isentar os impostos para os cidadãos que estão recebendo valores abaixo de R$ 5 mil mensais. Já o atual presidente, Jair Bolsonaro, também ofereceu o seu posicionamento sobre o assunto e se diz a favor de alterar a tabela em questão. Em suma, os dois candidatos afirmam que estes ajustes poderão acontecer no ano de 2023, assim que estiverem assumindo o cargo.
Outro ponto importante que precisamos comentar é que Bolsonaro, quando realizou a sua campanha no ano de 2018, também fez esta mesma promessa. Inicialmente o plano era subir a faixa de isenção para quem estivesse recebendo valores que equivale a cinco salários mínimos, ou seja, cerca de R$ 6.060. Porém – segundo o argumento do mesmo – a pandemia da Covid-19 acabou atrapalhando os seus planos em cima disso.
O que dizem os outros candidatos sobre o IR?
Ciro Gomes do PDT, por exemplo, deu sua opinião sobre o tema e disse que existe, sim, a possibilidade de uma revisão detalhada sobre a tabela atual do IR. O plano de governo dele menciona uma fixação de 35%. Buscando informações, nós encontramos que essa alíquota é atualmente fixada em 27,5%.
Por fim, outro ponto que precisamos destacar aqui, que também é muito importante, é sobre a última correção feita na tabela. Essa alteração foi realizada há mais de cinco anos, mais especificamente em 2015; contudo, conforme informações da Unafisco, há mesmo uma desigualdade de mais de 134% em relação à inflação desde 1996 a 2022. Isso quer dizer que a população está perdendo quase R$ 150 bilhões.
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