Nova presidente da Caixa, Daniella Marques, apostará em reformas e novidades em sua gestão
Daniella é administradora de empresas e uma das pessoas com maior proximidade profissional do Ministro da Economia, Paulo Guedes.
Recentemente, a Caixa Econômica Federal passou por diversos conflitos internos após as denúncias de assédio sexual e moral quanto ao então presidente Pedro Guimarães. Assim, os escândalos culminaram em sua demissão e na necessidade de reformas estruturais na instituição estatal. Nesse cenário, foi nomeada a nova presidente do banco, Daniella Marques, que pretender dar o pontapé inicial numa série de mudanças. Confira!
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Quem é Daniella Marques?
Grande parte dos brasileiros sequer tinha ouvido falar do nome dessa administradora de empresas antes do anúncio de que ela seria a nova presidente da Caixa. Entretanto, Daniella já trabalhava com o setor público, inclusive no Ministério da Economia, ao lado do ministro Paulo Guedes. Em janeiro de 2019, ela se tornou chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos da pasta.
No início desse ano, ela migrou para a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade como chefe do departamento. Vale mencionar que Marques tem uma longa história de parceria com o ministro da Economia, já que era sua sócia na Bozano Investimentos. Portanto, o Governo aposta no nome de Daniella para as mudanças necessárias e para ajudar também na imagem da Caixa.
Os desafios da nova presidente
Certamente não será nada fácil para Daniella assumir a presidência de uma das maiores estatais do Brasil no meio de uma investigação do Ministério Público do Trabalho. Entretanto, a mesma se vê confiante para reverter as práticas da antiga gestão, com foco na escuta dos funcionários mais antigos da estatal. Inclusive, a nova presidente planeja seguir com investigações internas para descobrir o possível envolvimento de outros funcionários nos escândalos de assédio sexual.
Mas para além disso, Daniella também chega à Caixa com o discurso de possuir experiência no mercado financeiro e também em gestão. Segundo as previsões do Ministério, ela deve assumir a presidência ainda nessa semana e começar a trabalhar de imediato. A princípio, ela terá a missão de retirar os aliados do antigo presidente Pedro Guimarães, que participaram de seus esquemas de assédio.
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