Essas são as histórias mais sombrias dos casamentos fantasmas na China
Tradição chinesa utiliza pessoas mortas para consagrar um casamento.
Uma prática chinesa existente há séculos, chamada mínghūn, consiste em um casamento fantasma. Para essa tradição, pelo menos um dos membros envolvidos no casamento deve estar morto para que seja feita a cerimônia do casamento de forma coerente a cultura do país.
Saiba mais sobre esse casamento diferenciado derivado da cultura chinesa.
A prática do casamento fantasma atualmente
A prática do mínghūn, mesmo após o seu banimento da China por vários anos, continua sendo praticado em algumas localidades do país.
Além dessa prática ilegal, nestes locais também residem casamenteiros criminosos que comercializam os cadáveres para que a prática do casamento fantasma continue prosperando nessas regiões do país.
Essa prática existe, pois na China, antigamente, era considerado motivo de vergonha para a família os pais terem uma filha mulher que ainda não havia se casado.
Esses casamentos fantasmas também ocorriam para dar continuidade à linhagem da família. Sendo assim, a mulher que se casasse com um homem já morto, poderia adotar um filho, para aí, sim, poder dar continuidade à linhagem.
A origem do mínghūn
A origem dessa tradição chinesa não é muito exata. Existem fontes que datam o início dessa prática há 3.000 anos. Já outros falam que foi no século XVII AC.
Um dos fatos pelos quais esses casamentos fantasmas podiam ocorrer era para que a família se certificasse de que o irmão caçula da linhagem, não iria se casar antes do irmão primogênito.
A normalização dessa prática pelos chineses se baseia em uma superstição de que as pessoas, após a morte, continuariam as suas jornadas e que por isso podiam se casar. Já que não se casaram em vida, eles podem ter a cerimônia após a morte.
A cerimônia
Na cerimônia dos casamentos fantasmas, aquele que está morto é representado por efígies de bambu, papel ou de pano. As figuras usam roupas típicas de um casamento chinês, tratando-os como pessoas.
Se no casamento as duas pessoas estiverem mortas, elas são simbolizadas por placas, chamadas de tábuas espirituais. O corpo dos dois são sacramentados (enterrados) juntos.
É importante ressaltar novamente que a prática desses casamentos é ilegal, que foi banida pela primeira vez na China imperial e depois novamente proibida em 1949.
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