Conheça o maior planeta do universo; é até difícil imaginar sua magnitude!

Essa é uma estimativa atual. Outros planetas ainda maiores podem ser encontrados!

De acordo com descrição fornecida por especialistas, são considerados planetas, planetas anões e planetoides os objetos esféricos que orbitam uma estrela. Mas claro, existem algumas escalas de tamanho a se considerar.

Aqui no nosso Sistema Solar, por exemplo, temos planetas anões, como é o caso de Plutão, o mais famoso, mas também de Ceres, Éris, Haumea e Makemake. Os quatro últimos também são classificados como planetoides, devido aos seus tamanhos reduzidos.

Porém, nas escalas dos planetas propriamente ditos também temos os gigantes, como é o caso do colossal Júpiter e seu vizinho Saturno, o “planeta dos anéis”, que também é enorme.

Depois desses dois gigantes gasosos temos Netuno, Urano e depois a escala chega aos planetas de médio porte e tamanho similar, a saber, Marte, Vênus, Mercúrio e, claro, a nossa Terra.

Mas, os avanços na astronomia já vêm deixando claro há muito tempo que o universo é repleto de planetas muito maiores que os grandões do nosso Sistema Solar. E bota “muito” nisso!

Como exemplo, recentemente os cientistas detectaram um exoplaneta (planetas que não orbitam em torno do nosso sol) tão grande que é difícil supor o quanto.

Que planetão é esse?

Em 2013, a astrônoma Thayne Currie e sua equipe tomaram um susto ao analisar imagens obtidas numa varredura de rotina de um telescópio associado à Universidade do Texas.

Nos estudos que se seguiram, a professora Currie achou o ROXs 42Bb, um planeta gasoso tão grande que não existe sequer parâmetro para medi-lo até hoje.

Imagens de ROXs 42Bb analisadas pela equipe de Thayne Currie. (Imagem: Currie et al. 2014 The Astrophysical Journal Letters 780 L30/reprodução)

Até então, os exoplanetas gasosos encontrados eram sempre comparados com Júpiter, o exemplar de gigante gasoso mais próximo que temos.

Inclusive, vale ressaltar que Júpiter tem cerca de 318 vezes o tamanho da Terra. Só por isso já dá para imaginar que ROXs 42Bb realmente é absurdamente grande.

Porque os planetas gasosos são tão grandes?

Cientificamente falando, existem dois tipos principais de planetas: os gasosos e os rochosos.

Os rochosos, como Terra, Marte, Vênus e Mercúrio, são planetas que têm núcleo e crosta formados por partículas sólidas de metais e minerais que foram se amontoando, basicamente.

Por outro lado, os planetas gasosos até têm um núcleo rochoso sólido, mas em volta dele foi criada uma “superfície” apenas com gases de vários tipos diferentes.

É bem verdade que nalgumas situações esses gases podem se aquecer e condensar, ganhando solidez. Porém, não deixam de ser gases!

Em resumo, os planetas rochosos têm uma certa “trava para o crescimento”, que é a estabilização da junção de partículas de metais e minerais.

Enquanto isso, os planetas gasosos também têm uma trava, mas ela é bem mais tolerante, por assim dizer. Com isso, a sua superfície gasosa pode receber bem mais material, crescendo em volume e gerando a grandeza captada pelos telescópios.

Ademais, geralmente os planetas gasosos são bem mais brilhantes que os rochosos, além de terem cores variadas e às vezes inusitadas, como rosa-choque e verde claro, por conta das reações químicas intensas ocorridas em suas superfícies e atmosferas.

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