Contagem dos casos da Covid-19 no Japão será igual a de gripe

As novas medidas entram em vigor a partir de maio, de acordo com as autoridades sanitárias do Japão.

Desde 2022, a notícia de que o Japão pretendia mudar a maneira usada para fazer a contagem de casos de Covid-19 chamou a atenção. Segundo as autoridades, a forma como estava sendo realizada era inviável. Os hospitais estavam ficando sobrecarregados, pois a responsabilidade de emitir os relatórios diários era das instituições de saúde.

Covid-19 no mesmo grupo que a gripe

O ministro da Saúde, Katsunobu Kato, chegou a dizer o seguinte durante uma reunião do comitê parlamentar: “Vamos agir com um senso de rapidez enquanto ouvimos o que especialistas e outros envolvidos têm a dizer”.

As autoridades sanitárias do Japão divulgaram em Tóquio que irão realizar a contagem dos casos de infecção por coronavírus da mesma maneira que fazem com a gripe influenza sazonal.

Até agora, todos os casos de Covid-19 precisavam ser relatados.

A partir de 8 de maio, o governo japonês irá reclassificar a doença, colocando-a na mesma categoria que a gripe, o oposto do que está sendo feito atualmente, visto que o vírus está ocupando o segundo nível mais perigoso, entre cinco, enquanto a influenza sazonal faz parte da quinta categoria.

Conforme era discutido pelo Ministério da Saúde, a contabilização e divulgação dos casos de Covid-19 será igual a da gripe sazonal. Apenas instituições médicas designadas deverão enviar os relatórios periódicos sobre os casos da infecção pelo coronavírus.

Apesar de esta discussão ser antiga, os órgãos responsáveis haviam esclarecido que só implementariam a medida depois que a sétima onda da doença tivesse sido controlada, o que parece ser o caso. Apesar disso, nem todos concordam com essa mudança, incluindo o chefe do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, Takaji Wakita.

Ele preside o painel de especialistas do ministério da Saúde e já se declarou abertamente contra a alteração.

Por fim, as autoridades sanitárias locais asseguram que os governos irão continuar analisando o genoma em busca de um possível risco de que novas variantes surgindo em um futuro próximo.

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