Corte nobre com preços acessíveis: filé-mignon apresenta 17% de queda em 2023

A carne bovina está mais barata no mercado e até mesmo os cortes nobres apresentam valores menores, de acordo com dados do IBGE divulgados recentemente.

O filé-mignon, um dos cortes mais nobres de carne, surpreendentemente liderou a lista de maiores baixas de preço ao longo do ano, com uma redução significativa de 16,95%, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ).

O corte, famoso por sua suculência e sabor, tornou-se mais acessível para os consumidores em 2023. No geral, as carnes registraram uma queda média de 9,65% nos primeiros oito meses do ano, com uma diminuição adicional de 1,9% em agosto.

Além do filé-mignon, outros cortes populares também viram seus preços diminuírem consideravelmente. A alcatra teve uma redução de 13,46%, enquanto o contrafilé caiu 11,77%.

Notavelmente, todos os cortes dentro do subgrupo de carnes na pesquisa do IBGE apresentaram uma baixa de preço ao longo do ano.

Carne bovina está mais barata em 2023

Além de liderar as quedas de preços nas carnes, o filé-mignon também se destaca quando consideramos todos os alimentos que compõem o IPCA.

O corte nobre ocupa a sexta posição entre os itens com maior redução de preço no ano, ficando atrás apenas de alguns produtos específicos.

As maiores reduções de preço no ano foram observadas em itens como:

  • Cebola (-43,71%);

  • Laranja (-36,14%);

  • Óleo de soja (-28,86%);

  • Abacate (-25,79%);

  • Batata inglesa (-19,33%).

No segmento de aves e ovos, a queda de preços foi menos acentuada, com uma diminuição de 6,30% em 2023.

(Imagem: divulgação)

Os cortes de frango em pedaços registraram uma queda de 11,69%, enquanto o frango inteiro teve uma diminuição de 9,79% no preço. Por outro lado, os ovos apresentaram um cenário oposto, com um aumento de 12,94%.

Os preços dos pescados apresentaram uma alta acumulada de 3,12% ao longo de 2023. Entre os peixes, a tainha liderou o crescimento de preços com uma significativa alta de 11,68%, seguida pelo caranguejo, com um aumento de 7,28%, e pela tilápia, com um acréscimo de 6,99%.

No entanto, também houve reduções de valor notáveis no segmento de pescados. O peroá teve uma baixa de 14,58%, seguido pelo serra, que registrou uma diminuição de 6,43%.

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