Crime: mulher frequenta escola do ensino médio aos 29 anos por solidão
Mulher sul-coreana foi acusada por documentação falsa pela Justiça, mas defesa alega que ela se sentia sozinha nos EUA.
Hyejeong Shin, uma mulher de 29 anos, foi acusada de utilizar documentos falsos para se matricular como estudante do ensino médio em Nova Jersey e frequentar aulas por um período de quatro dias. Na segunda-feira, um juiz estadual decidiu que ela poderá participar de um programa de intervenção pré-julgamento.
Shin já havia se declarado inocente em março em relação à acusação de fornecer um documento falso do governo. Ela revelou que gostaria de viver novas amizades no ambiente escolar e reconheceu o erro, tentando corrigi-lo.
Como parte do processo, Shin será submetida a uma avaliação de saúde mental. Se ela concluir com êxito o programa de intervenção pré-julgamento, a acusação contra ela poderá ser retirada.
Mulher sul-coreana se matriculou em escola por ser solitária
De acordo com o advogado de defesa, Hyejeong Shin é uma cidadã sul-coreana que foi para os Estados Unidos sozinha aos 16 anos para estudar em um internato particular. Após o período escolar, ela se formou na Rutgers University em 2019. Esses detalhes fornecem contexto sobre a trajetória de Shin e sua experiência educacional antes do incidente em questão.
Segundo o advogado, Hyejeong Shin não tinha intenções maliciosas ao se matricular na New Brunswick High School em janeiro deste ano. Sua motivação era simplesmente voltar a um ambiente seguro e acolhedor, um lugar que ela lembrava com carinho.
As autoridades revelaram que Shin obteve os números de telefone de alguns alunos que a ajudaram a se familiarizar com a escola e continuou enviando mensagens de texto para eles mesmo após a descoberta de sua falsa matrícula, o que não foi visto com bons olhos pelas autoridades.
Após a descoberta do caso, a mulher sul-coreana foi proibida de entrar nas instalações da escola e os funcionários orientaram os alunos a evitarem qualquer contato com ela.
De acordo com as autoridades, Shin apresentou uma certidão de nascimento falsa ao se matricular na instituição, o que não foi percebido pela direção escolar. É importante destacar que o distrito escolar abriga aproximadamente 10.000 alunos, e esse incidente afetou o ambiente escolar e a segurança dos estudantes.
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