Cuidado! Muçarela falsa pode estar no seu carrinho de compras – veja o que fazer

Conheça os direitos do consumidor ao lidar com produtos similares que podem induzir ao erro na hora da compra.

A alta nos preços dos alimentos no Brasil trouxe à tona os chamados produtos similares, itens que, apesar de não serem irregulares, podem levar o consumidor a confusões. Um exemplo é a muçarela processada, que pode ser facilmente confundida com a tradicional.

Esse tipo de queijo, que além da muçarela, tem fécula de batata e aditivos, apresenta aparência similar à original, mas pode custar mais caro. Enquanto a versão processada custa R$ 49,90 o kg, a original pode sair por R$ 45,90 o kg, dependendo da marca.

A semelhança nas embalagens é um dos fatores que contribui para essa confusão. Contudo, é essencial que a comunicação com o consumidor seja clara e objetiva, evitando assim equívocos e garantindo uma escolha consciente.

Entendendo os ingredientes do ‘queijo falso’

É importante compreender a diferença entre a muçarela real e a processada para fazer uma compra consciente.

A primeira é feita com leite integral, sendo rica em nutrientes. Já o produto processado inclui fécula de batata e emulsificantes, como hidrogenofosfato de di-sódio INS 339ii e polifosfato de sódio INS 452i, o que pode diminuir seu valor nutricional e fazer dele um “queijo falso”.

Para evitar equívocos na compra, o consumidor deve analisar os rótulos, já que o ingrediente principal deve ser o primeiro listado. Um exemplo é o pão integral, que deve ter a farinha de trigo integral como seu componente principal. Caso contrário, ele deve receber outro nome.

Direitos dos consumidores e denúncias

Ao se deparar com propaganda enganosa ou informações equivocadas, o consumidor pode acionar órgãos de proteção como o Decon ou o Procon. Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pode ser contatada se houver riscos alimentares.

Iniciativas como o Observatório de Publicidade de Alimentos também são opções. Elas permitem que organizações como o Idec e Criança e Consumo sejam informadas, possibilitando uma análise jurídica e a denúncia de fornecedores inadequados.

Informar-se sobre o que se consome é fundamental para proteger a saúde e o bolso. A leitura cuidadosa de rótulos e a denúncia de práticas inadequadas são passos importantes para garantir compras conscientes e seguras.

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