É comum pais e professores denominarem de hiperatividade os comportamentos inusitados de crianças arteiras. Parece que não conseguem ficar quietos nem mesmo por um minuto e sempre fazem questão de exceder os limites impostos dentro de casa. Diante dessas situações típicas e curiosas, surgem duas questões importantes: Do que se trata o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade? Suas características têm a ver com o comportamento dos seus filhos?
Como bem explica a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, mais conhecida pela sigla TDAH, esse problema se trata de um transtorno neurobiológico, de causas genéticas. Geralmente aparece na infância e, na maioria dos casos, acompanha o individuo ao longo da vida. Os sintomas se baseiam na distração, hiperatividade, inquietude e impulsividade. Em seu cotidiano, não consegue focar em nenhuma tarefa por muito tempo e muito menos ficar parado.
O que leva a criança a ser considerada avoada ou lunática, com aparência de que está ligada em um motor, são as combinações dos sintomas de desatenção e hiperatividade-impulsividade, embora alguns apresentem a predominância de um ou de outro. Sobre a gravidade do problema, é importante ressaltar que todas as pessoas podem ser submetidas a certo grau de desatenção ou hiperatividade e nem por isso são vitimas do transtorno.
Aqueles que realmente enfrentam o problema sofrem com interação social, tanto em casa, quanto no trabalho. Caso seja apenas em um ou em outro, pode ser sinal de que a dificuldade esteja relacionada a um ambiente particular. No adulto, para se ter esse diagnóstico, é necessário que o mesmo seja submetido a todo um processo de investigação que mostre que ele já apresentava os sintomas antes dos sete anos de idade.
Para se ter uma noção, cerca de 3 a 6% das crianças na idade escolar, com faixa etária de 6 a 12 anos, apresentam hiperatividade e/ou déficit de atenção. Antes dos 4 ou 5 anos, o diagnóstico pode ser comprometido, pois as atitudes das crianças são muito variadas e inconstantes.
Diante desses comportamentos, pais e educadores ficam com dificuldades de saber como reagir ou lidar com o problema. As situações vivenciadas no dia a dia podem ser traumáticas para a criança, visto que não conseguem controlar suas atitudes. Por exemplo, a criança que possui o transtorno não escolhe se vai prestar atenção na aula ou não, isso acontece naturalmente, por ser resultado de uma patologia.
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