Cursos de universidades federais conquistam avaliação excelente, de acordo com Inep

Conforme a avaliação do Inep, os cursos de universidades federais se destacaram com as melhores ofertas.

As avaliações de cursos das universidades federais são importantes para garantir a qualidade do ensino superior no Brasil.

Com isso, na última terça-feira (2), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou os resultados do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), fornecendo uma visão completa do desempenho das instituições de educação superior do país.

Os dados revelados pelas avaliações recentes das instituições de ensino superior no Brasil apontam para uma melhoria significativa na qualidade educacional, especialmente nas universidades públicas federais e comunitárias, bem como nas instituições privadas com fins lucrativos.

Entre as instituições públicas federais avaliadas, impressionantes 94 das 111 alcançaram pontuações IGC de 4 ou 5, indicando um desempenho de excelência.

É notável o fato de nenhuma dessas instituições ter sido classificada nas faixas 1 e 2 do indicador, demonstrando um padrão consistente de qualidade.

No caso das instituições comunitárias, houve um aumento significativo no número de instituições com pontuações IGC nas faixas 4 e 5, passando de 31 para 39 no período de 2018 a 2022.

Avaliações

O Conceito Preliminar de Curso (CPC), divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é um indicador que avalia diversos aspectos da qualidade da educação superior.

Ele leva em consideração o desempenho dos estudantes, o valor adicionado pelo curso, a qualificação do corpo docente e as condições oferecidas para o desenvolvimento do processo formativo.

Esse indicador é calculado para cada curso de graduação e visa fornecer uma avaliação geral da qualidade da formação oferecida pela instituição de ensino.

Dos 8.934 cursos de graduação avaliados, 35,9% obtiveram desempenho entre as faixas 4 e 5, enquanto 54,4% alcançaram notas médias. Apenas 9,5% ficaram nas faixas 2, e uma pequena parcela, 0,2%, na faixa 1.

O Inep destaca uma tendência de crescimento no número de docentes com mestrado e doutorado nas instituições de ensino, bem como uma avaliação positiva, pelos estudantes, das condições oferecidas pelos cursos.

Ulysses Teixeira, diretor de Avaliação da Educação Superior do Inep, sugere que a ausência de instituições na faixa 1 do indicador, dentre aquelas que oferecem cursos de Mestrado ou Doutorado, aponta para uma maturidade institucional relevante, que se reflete positivamente na qualidade da graduação.

* Contém informações exclusivas do site Agência Brasil.

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