Desaparecida: Menina peruana é sequestrada e colocada em mala na Itália

Uma menina peruana de 5 anos de idade foi sequestrada em Florença, na Itália. Até o momento, ela não foi encontrada e uma das hipóteses da polícia italiana é de que a menina tenha sido colocada em uma mala e sequestrada no dia 10 de junho.

O caso está movimentando diferentes departamentos da polícia italiana, como a polícia local e a polícia antimáfia. Desde o começo, eles vasculharam, inclusive, o hotel onde Kataleya Mia Chicillo Álvarez estava hospedada com sua família e mais de 100 imigrantes ilegais.

Saiba mais detalhes sobre o caso e a investigação policial em torno dele.

Como está a investigação da polícia?

De acordo com a polícia italiana, Kataleya Mia Chicillo Álvarez desapareceu do antigo prédio Astor Hotel. No local, viviam por volta de 140 imigrantes ilegais que tentavam se estabelecer na Itália. Desde setembro do ano passado, sua família foi morar no hotel e ocupou um dos quartos do prédio.

No dia 10 de junho, a criança não foi mais vista e as buscas foram iniciadas. Imagens gravadas pelo circuito interno apontam que às 15h12 a menina estava brincando no pátio, em alguns degraus próximos. Depois disso, ela não aparece mais nas imagens.

A principal investigação da polícia é a de que a criança foi colocada em uma mala, ou baú, e retirada por uma das saídas do hotel.

A polícia iniciou as buscas no prédio e removeu todos os ocupantes do local para vasculhar os cômodos. Além disso, foi feita uma varredura com cães farejadores em prédios próximos e em uma garagem após a suspeita de que a garota tenha sido escondida em outras áreas, mesmo que temporariamente.  

Além das buscas de campo, a polícia também está trabalhando com a análise de DNA da criança para intensificar a resolução de seu paradeiro, informou o jornal Daily Mail.

Segundo o jornal “El Comercio”, apesar de não ter confirmado o fato, a polícia também recebeu a informação de que uma testemunha viu a menina em um ônibus.

Fonte: Reprodução.

Astor Hotel: um local conturbado

Outra informação é a de que a família da criança tinha problemas com outra família peruana que estava residindo no local. Por conta do grande número de pessoas na ocupação do Astor Hotel, foram registrados diversos desentendimentos e várias brigas no prédio.  

O caso está em aberto e foi classificado como sequestro, mesmo sem nenhum registro de pedido de resgate. Os pais de Kataleya, Kathrina Alvarez e Miguel Angel Romero, seguem desesperados e buscando informações que possam trazer a criança de volta.