Descoberta surpreendente: ESTE tempero que pode reduzir a gordura no fígado
Um item indispensável na culinária brasileira pode ser totalmente eficaz para combater a gordura no fígado. Saiba do que estamos falando!
Na revista Diabetes, Metabolic Syndrome and Obesity, um estudo recente trouxe à tona os benefícios do alho como um tempero comum no tratamento da esteatose hepática não alcoólica.
Essa condição é marcada pelo excesso de gordura nas células do fígado, o que pode levar a um problema avançado, prejudicando o funcionamento normal do órgão.
Com o intuito de avaliar os efeitos do alho sobre essa condição, uma pesquisa envolveu 110 pacientes acometidos pela doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), diagnosticada por meio de exames de ultrassom.
Os participantes foram divididos em dois grupos distintos: um grupo recebeu uma dose diária de 800 mg de alho, enquanto o outro grupo recebeu um placebo. Confira abaixo em detalhes os resultados dessa intervenção, que foi conduzida ao longo de um período de 15 semanas.
Estudo investiga a diminuição da gordura no fígado através do alho
Os resultados obtidos ao final do período de estudo foram notáveis. Do total de voluntários que consumiram alho, surpreendentes 51,1% apresentaram uma melhora em relação ao quadro de fígado gorduroso.
Por outro lado, o grupo que recebeu o placebo não registrou uma resposta semelhante. Além disso, é importante notar que os pacientes que usaram o alho não relataram efeitos adversos relevantes em decorrência do seu uso.
Além da melhora na condição hepática, observou-se uma redução no peso corporal e nos níveis de colesterol desses indivíduos.
É fundamental destacar que, embora as melhorias alcançadas pelo uso do alho sejam notáveis, não se deve considerar o alho como uma solução exclusiva para o tratamento da gordura no fígado ou outras doenças hepáticas.
Para combater a esteatose hepática, é essencial uma abordagem abrangente que inclua a adoção de um estilo de vida mais saudável, com a prática de exercícios físicos e uma alimentação balanceada.
O estudo em questão demonstrou resultados positivos ao utilizar o alho no tratamento da DHGNA. Contudo, é importante reconhecer que ainda há muitos aspectos a serem explorados sobre essa temática.
Novas pesquisas poderiam investigar diferentes doses de alho, avaliar sua eficácia em diferentes estágios da doença e até mesmo considerar os efeitos de sua combinação com outras formas de tratamento.
Como sempre, é essencial que os pacientes consultem seus médicos antes de adotar qualquer nova estratégia terapêutica.
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