‘Desenrola Brasil’: governo lança plataforma para renegociar dívidas de até R$ 5 mil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresenta a nova fase do programa que beneficiará 32 milhões de brasileiros.
Nesta segunda-feira (9), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu início a uma nova era no programa “Desenrola Brasil” com o lançamento oficial da sua plataforma de renegociação.
A segunda etapa do programa visa proporcionar alívio financeiro para milhões de brasileiros, permitindo o acordo de dívidas que somam quase R$ 79 bilhões, beneficiando a população de menor renda.
Alívio financeiro para milhões
Na primeira fase do programa, foram realizadas renegociações que totalizaram R$ 13,2 bilhões em débitos.
Agora, com a expansão do “Desenrola”, a expectativa é que um número ainda maior de brasileiros se beneficie, com um potencial de renegociar quase R$ 79 bilhões de pendências até R$ 5 mil.
(Imagem: PT Brasil/reprodução)
A nova fase do “Desenrola” é direcionada à “Faixa I”, incluindo consumidores com o nome negativado que ganham até dois salários-mínimos ou estão inscritos no CadÚnico.
Para acessar a plataforma, os brasileiros devem possuir um cadastro no portal do Governo Federal (Gov.Br). Isso garante uma identidade digitalizada ao cidadão, aumentando a segurança no acesso aos serviços digitais do governo.
O cadastro na plataforma é simples e gratuito e proporciona três níveis de segurança: bronze, prata e ouro, dependendo dos dados disponíveis.
Após o cadastro, o cidadão consegue acordar suas dívidas de forma fácil e segura, trazendo alívio financeiro para seu orçamento.
O programa “Desenrola Brasil”, uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi recentemente sancionado e incorporado ao Projeto de Lei (PL) nº 2685/2022.
Além de ajudar a população a sair do vermelho, a medida também busca reduzir os juros do rotativo do cartão de crédito, dando mais tranquilidade financeira a muitos brasileiros.
Metas ambiciosas
A previsão do Ministério da Fazenda é atender cerca de 70 milhões de pessoas até o final do ano por meio do programa.
Além disso, o PL requer que os bancos apresentem ao Conselho Monetário Nacional (CMN) uma proposta para reduzir os juros do rotativo do cartão de crédito em até 90 dias após sua aprovação.
Caso não haja sugestões, os juros serão fixados em até 100% do valor da dívida, uma medida significativa em comparação com as taxas atuais, que chegam a aproximadamente 440%.
Com tais iniciativas, o governo demonstra que está em busca de aumentar o alívio financeiro e as oportunidades de recuperação econômica dos cidadãos brasileiros.
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