Desequilíbrio intestinal pode gerar mal de Parkinson, aponta estudo brasileiro
A pesquisa mostra a relação entre a disbiose intestinal e o desenvolvimento do mal de Parkinson. Confira!
O mal de Parkinson é uma condição que surge pela deficiência de dopamina, que é um neurotransmissor responsável pelas correntes nervosas. Como consequência, o portador da doença acaba por desenvolver espasmos involuntários, sendo mais comuns nas mãos. Porém, estudos brasileiros recentes adicionam mais uma causa que estaria por trás desse déficit de dopamina. Assim, o desequilíbrio intestinal pode ser uma das causas do mal de Parkinson.
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Parkinson pode surgir no intestino
As pesquisas são do laboratório nacional de biociências, de Campinas, e da Fundação de Amparo à Pesquisa Científica do Estado de São Paulo. Segundo os resultados, haveria chances do Parkinson surgir inicialmente no intestino e depois chegar ao cérebro. Isso porque o desequilíbrio de bactérias na microbiota intestinal, ou seja, a disbiose intestinal, é comum em pacientes de Parkinson.
Dessa forma, os cientistas analisaram a possibilidade do Parkinson surgir primeiro no sistema nervoso entético, sendo assim, uma das causas do mal de Parkinson. Com isso, a conexão entre o intestino e o cérebro aconteceria por meio de sinapses que conseguiriam lugar nessas duas áreas e espalhar a doença.
Isso propiciaria que a doença pudesse evoluir a estados mais graves e intensos num período de tempo relativamente curto. Sendo assim, recomenda-se que à menor suspeita de disbiose intestinal, a pessoa deve recorrer ao médico em busca de tratamento para a causa. Automaticamente, o Parkinson também deixará de ser uma possibilidade.
Entenda o que é disbiose intestinal
Essa condição diz respeito diretamente ao desequilíbrio na flora intestinal, ou seja, quando não existem bactérias o suficiente para que a digestão se complete de forma plena. Logo, é comum que pacientes com esses problemas sintam náuseas, dores intestinais, gases ou prisão de ventre.
Assim, quando houver muitos sintomas, é um indício de que o paciente deve procurar o médico para tratamento. Este pode ser feito por meio da mudança nos hábitos alimentares, além do possível uso de medicamentos. Ademais, em casos mais graves, pode ser necessário o transplante fecal, que é a transferência da flora intestinal de um corpo para o outro.
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