Deu ruim: tatuagem faz universitária ser considerada terrorista pelo governo russo

Universitária tatuou uma aranha com o rosto de Putin. Isso fez com que ela fosse adicionada à lista de terroristas. Entenda!

Olesya Krivtsova, uma jovem russa, foi adicionada à lista de terroristas criada pelo governo do país. O motivo? Ter tatuado uma aranha com o rosto do presidente Vladimir Putin em uma das suas pernas como forma de protesto contra a guerra iniciada em fevereiro do ano passado pelo presidente do país contra a Ucrânia.

Universitária está sendo tratada como terrorista

Na perna da jovem, acompanhando a tatuagem, está um texto em referência à obra de George Orwell, 1984: “the big brother is watching you”, “o grande irmão está te observando” em português. A estudante de 19 anos capturou a atenção de autoridades russas por meio de postagens abertamente antiguerra no Telegram e Instagram.

Conforme noticiado pelo News.com, as autoridades da Rússia colocaram o nome de Olesya em uma lista de extremistas e terroristas no início de janeiro, mantendo a universitária no mesmo patamar de organizações islâmicas radicais, como a Al-Qaeda, o Talibã e o Estado Islâmico.

O motivo para ela ir parar na lista de desafetos de Kremlin? Ter desacreditado o exército russo sob as leis adotadas no mês de março do ano passado, almejando então suprimir as críticas feitas publicamente à guerra. Dessa maneira, a jovem entra para um grupo de diversos dissidentes semelhantes que são contrários aogoverno de Putin.

Olesya, estudante da Universidade Federal do Norte, localizada próxima ao Círculo Polar Ártico, em Arkhangelsk, publicou uma imagem com a polêmica tatuagem e um objeto na sua outra perna, que se assemelha bastante a uma tornozeleira eletrônica.

Veja a tatuagem que causou toda essa comoção junto à suposta tornozeleira.

 

Imagem: Reprodução

 

Por fim, cabe ressaltar que o governo russo nunca chamou o que está acontecendo na Ucrânia de guerra, sempre denominando de maneira eufemística de “operação militar especial”, justificando as operações com motivos escusos, tendo como aparente finalidade principal a desmilitarização completa do país vizinho.

A guerra está quase completando um ano, e não existem sinais de um cessar fogo no futuro breve, apesar de esforços diplomáticos, sanções internacionais e outras medidas tomadas para que o conflito seja encerrado.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.