Dieta mediterrânea diminui risco de esclerose múltipla; confira quais alimentos consumir

Com esta dieta, pessoas com Esclerose Múltipla (EM) poderão diminuir os riscos da doença em até 20% com a dieta mediterrânea.

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica neurológica, autoimune, que afeta todo o sistema imunológico. Aos poucos, a pessoa com essa doença tende a perder a visão, a mobilidade do corpo, a fala e toda a coordenação motora comandada pelo sistema nervoso central.

A doença faz com que o sistema imunológico, que é uma proteção à saúde, ataque de forma enganosa a proteção das células nervosas.

A dieta mediterrânea mostra-se eficaz para inibir a doença em até 20%, fazendo com que a pessoa não perca tão rápido a memória e as habilidades mais comuns. O estudo do caso será apresentado na Academia Americana de Neurologia, evento que ocorre anualmente nos Estados Unidos.

De acordo com a Sociedade Nacional de Esclerose Múltipla, 50% das pessoas nessas condições têm o cognitivo afetado. Além de afetar todo os sentidos citados acima, fraqueza muscular, tontura, falta de controle da bexiga e outras perdas também são comuns nesses casos.

Dieta para diminuir o avanço da Esclerose Múltipla

Nesses casos, a situação vai piorando de forma gradual. A mudança de hábito torna-se necessária para que a pessoa possa retardar o rápido desenvolvimento da esclerose múltipla. Um desses impedimentos é aumentando os hábitos saudáveis.

A dieta mediterrânea tem sido estudada por muitos anos, e foi constatado que há um benefício para a saúde cardiovascular. A alimentação é fundamental para a saúde e indispensável para um bom desenvolvimento do corpo.

Para a EM, a dieta mediterrânea, com base na cultura dos povos no Mar Mediterrâneo, tem-se mostrado eficaz. A alimentação é rica em frutas, grãos integrais, vegetais, peixes e nozes. A única e principal fonte de gordura é o azeite, com ausência da carne vermelha e de alimentos ultraprocessados.

Nesse estudo, 563 pessoas com EM tornaram-se adeptas à dieta e mostraram avanço para o cognitivo. Até o momento, essa descoberta não foi aplicada por não ter sido publicada em uma revista médica. Espera-se, portanto, que seja divulgada no evento de neurologia que vai acontecer ainda este ano.

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