Dieta vegana para bebês pode ser um risco à saúde

Nos Estados Unidos, pediatras discutem sobre a adoção de dieta vegana para crianças menores de 2 anos. A discussão acontece após a condenação de uma mãe que implementou uma dieta vegana no filho e causou a morte do bebê.

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Veganismo é um estilo de vida que requer cuidados

Adeptos do veganismo não consomem nenhum alimento de origem animal, assim como não fazem uso de cosméticos, marcas e outros elementos responsáveis pela exploração dos animais.

Famílias veganas com filhos recém-nascidos podem desejar introduzir a cultura vegana nos bebês, contudo, é preciso tomar alguns cuidados. Isso porque o leite é uma das principais fontes de alimentação das crianças menores de 2 anos, e retirar tais nutrientes sem auxílio de um profissional responsável pode ser fatal.

Esse é o caso de Sheila O’Laeary, mulher americana que inseriu a dieta vegana para o seu bebê, com um resultado fatal. Por esse motivo, os pediatras dos Estados Unidos e do Brasil são contra a adoção desse estilo de vida na primeira infância.

Mãe é condenada à prisão perpétua após manter filho desnutrido com dieta vegana

Sheila O’Laeary foi condenada à prisão perpétua pela morte do filho menor de 2 anos. Na ocasião, a mãe do bebê, adepta da dieta vegana, retirou todos os ingredientes de origem animal da alimentação do filho.

Como consequência, o bebê veio a óbito, com desnutrição severa. A dieta do pequeno, composta por frutas, vegetais crus e leite materno, não continha os nutrientes suficientes para o saudável desenvolvimento do bebê, e foi considerada rigorosa por médicos.

Consumo restrito de carne por crianças deve ser flexível

Médicos da Sociedade Brasileira de Pediatria e pediatras estadunidenses não indicam a adoção da dieta vegana para crianças menores de 2 anos. Segundo os médicos, é possível restringir a carne da alimentação infantil, mas os outros alimentos de origem animal, como o leite, devem permanecer no cardápio.

Caso seja um desejo dos pais adotar o veganismo nas crianças, essa atitude deve ser acompanhada de perto por um profissional da área de Nutrição, responsável principalmente pela área materno-infantil.