Diploma não é uma exigência para contratações do Google, IBM e Apple

Trabalhar nas gigantes da internet é o sonho de muitas pessoas, mas, o que poucas delas sabem, é que nem sempre um curso superior é o mais importante.

Que as maiores empresas da internet contratam funcionários excepcionais não é nenhuma novidade. Alguns deles, inclusive, possuem formação acadêmica nas melhores universidades do mundo. Harvard, Stanford, MIT e Cambridge formam parte dos profissionais mais requisitados da área de tecnologia.

Entretanto, ter um diploma de nível superior não é a única forma de ingressar em uma das grandes companhias. Um levantamento feito nos Estados Unidos mostrou que empresas como a IBM, Google e Apple priorizam habilidades específicas e experiência, em detrimento de diplomas.

O estudo foi feito pelo Glassdoor, um buscador de empregos online. Foram listadas 15 grandes empresas norte-americanas, incluindo as três já citadas, que possuem oportunidades em aberto, mas que não possuem obrigatoriedade de formação universitária.

Mas vale ressaltar, isso não quer dizer que as empresas estejam dispostas a abrir mão da qualificação. Pelo contrário, para serem contratados, os candidatos devem ter um conjunto de habilidades apropriado para o desempenho da função. Dessa forma, ele poderá ser admitido mesmo se não tiver um diploma universitário.

No caso da Apple, ocorre a valorização, principalmente, das experiências dos candidatos, independente se for em outras empresas ou em uma universidade. Já a IBM, a quarta companhia mais valiosa do mundo em 2018, observa as capacidades desenvolvidas em empregos anteriores, esforço próprio, ou bootcamps, que são programas de ensino imersivo.

Em entrevista recente à CNBC, a vice-presidente de talentos da IBM, Joanna Daly, contou os atributos mais desejados pela empresa. Por conta disso, cerca de 15% dos funcionários da IBM nos Estados Unidos não têm formação de nível superior.

O caso do Google é um pouco diferente. Isso porque a segunda empresa mais valiosa no mundo foi concebida dentro dos limites de uma universidade, a Stanford. Os fundadores Sergey Brin e Larry Page se conheceram na instituição quando buscavam o título de doutor em Ciências da Computação.

Durante os primeiros anos de vida do Google, a empresa tinha muito mais características do ambiente universitário que do corporativo. Isso se refletiu tanto nos espaços físicos, quanto na cultura interna. Foi justamente isso que atraiu tantos jovens talentosos.

A princípio, apenas profissionais oriundos das melhores universidades, e com as melhores notas, eram contratados. Hoje, a cultura não é mais a mesma. Ainda que o Google continue valorizando diplomas universitários, eles não são mais um requisito obrigatório para contração. A prioridade, agora, é a capacidade cognitiva geral, não o quociente de inteligência.

Um dos principais fatores para a mudança de posicionamento das empresas norte-americanas é a dificuldade em preencher vagas, sobretudo, nas grandes empresas de tecnologia. Assim, na hora de buscar talentos, a tendência é que nem sempre os melhores currículos garantem os melhores desempenhos profissionais.

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