Dívidas ocupam uma porcentagem de 30% na renda das famílias
Em um total de 100%, estima-se que 30% das rendas familiares são destinados a dívidas.
À medida que os anos vão passando, a tendência de consumir mais do que é necessário aumenta de maneira significativa. O ato de gastar loucamente está virando um hábito na vida de muitas pessoas. De acordo com dados fornecidos pelo Banco Central (BC), em agosto, 29,4% das rendas familiares foram destinadas ao pagamento de dívidas. Segundo essa mesma fonte, esse índice foi o mais alto na história desde 2005.
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Dívidas na renda familiar
A pesquisa foi iniciada em 2010 e mostrou que houve sim uma queda de 0,4% nesse mês em questão, mas em paralelo a isso um aumento de 3,5% em 12 meses. O excesso de dívidas em agosto chegou a 52,9% que, segundo o BC, é o segundo maior número histórico. A ausência de pagamentos também sofreu um aumento neste mesmo mês. O percentual de pessoas que não quitam suas dívidas no prazo estabelecido está em 5,7%.
As pessoas que optam por novas contratações, estão com vantagem já que houve uma queda de 0,2%. São 28,6% anuais, mas nos últimos doze meses estão 7% mais altas. Já os pagamentos para mais de 90 dias, permaneceram estáveis em setembro com 2,8%. Mesmo que os estudos não tenham considerado os financiamentos imobiliários, percebe-se que há um comprometimento de 27,2% em dívidas, maior da história. Ainda sobre imóveis, houve um registro 33,5%, o que caracteriza uma queda quando comparado a julho.
O aumento da taxa Selic foi um fator primordial para o aclive de endividamentos. Atualmente está fixada em 13,75% para o ano. Os rotativos de cartão de crédito, quando o cliente não paga o valor integral da fatura no prazo estipulado, atingiu um percentual de 388,7% ao ano em setembro. Embora alguns achem que financiamentos de longo prazo são os maiores vilões, isso não é verdade. É comprovado que programas de créditos são os maiores causadores de dívidas nos lares brasileiros.
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