Dona do Google realiza demissões em massa e ‘prende’ funcionários após projetos

Alphabet, controladora do Google, anunciou a demissão de centenas de funcionários das áreas de Android, Chrome e Pixel.

Grupo dono do Google, a Alphabet surpreendeu ao anunciar a demissão em massa de centenas de colaboradores de suas divisões de plataformas e dispositivos. Essas áreas são responsáveis por importantes produtos como Android, Chrome e celulares Pixel.

A notícia, divulgada pelo The Information nesta sexta-feira (11), reforça o movimento da companhia em busca de maior agilidade e eficácia nas operações internas.

De acordo com a fonte, os cortes aconteceram após a oferta de pacotes de desligamento voluntário feita em janeiro aos funcionários. O objetivo declarado pela empresa é otimizar o desempenho e a estrutura interna.

Estratégia de agilidade nas operações

Desde a fusão das equipes de Plataformas e Dispositivos, a Alphabet tem concentrado esforços em tornar suas operações mais ágeis. Um porta-voz do Google afirmou à publicação que esse enfoque resultou em algumas demissões, além do programa de desligamento voluntário.

Em janeiro, a big tech ofereceu condições para que alguns funcionários optassem por deixar a empresa voluntariamente. Essa medida visava facilitar a transição e reduzir o impacto das demissões subsequentes.

O Google ainda não respondeu às solicitações de comentário sobre as demissões, conforme relatado pela agência de notícias Reuters.

Situação inusitada no DeepMind

Enquanto alguns são desligados, outros funcionários do Google enfrentam uma situação peculiar. No DeepMind, unidade britânica de inteligência artificial da companhias, acordos de não concorrência deixaram profissionais em um cenário complicado após projetos bem-sucedidos.

Seus contratos de não concorrência têm duração de até um ano, impedindo a migração para empresas rivais. Enquanto isso, só resta aos colaboradores aguardar o surgimento de novos projetos da empresa ou o fim do prazo de exclusividade.

De acordo com o Business Insider, esses contratos visam impedir que talentos migrem rapidamente para concorrentes, mas acabam deixando alguns profissionais inativos por longos períodos.

Reação do mercado de inteligência artificial

A situação foi confirmada por Nando de Freitas, vice-presidente de IA da Microsoft. Ele relatou que funcionários do DeepMind entraram em contato com ele na tentativa de escapar desses contratos restritivos.

Embora o Google não tenha oficialmente confirmado essa prática, o impacto é significativo no mercado de inteligência artificial, onde a inovação e a rapidez são essenciais.

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