Dormir pouco pode reduzir a eficácia da vacina

Pesquisadores afirmam que menos de 6 horas de sono no momento da vacinação diminuem a resposta dos anticorpos do corpo.

Um novo estudo aponta que a duração do sono pode influenciar na eficácia da vacinação. De acordo com uma meta-análise publicada na revista científica Current Biology, dormir menos de seis horas por noite na época da vacinação pode diminuir significativamente a resposta de anticorpos do corpo.

A pesquisa, que incluiu dados sobre vacinas contra influenza e hepatite, sugere que intervenções comportamentais simples, como dormir o suficiente, podem ser importantes para melhorar a resposta à vacinação contra a COVID-19.

Os pesquisadores destacaram que a resposta enfraquecida de anticorpos em indivíduos com sono encurtado foi tão intensa que se assemelhou ao declínio observado em anticorpos contra a COVID-19 dois meses após a vacinação com as vacinas da Pfizer-BioNTech ou da Moderna.

Embora ainda não haja dados comparáveis sobre a vacinação contra a COVID-19, a meta-análise sugere que dormir o suficiente antes e depois da inoculação pode ser importante para a eficácia da vacina.

Os pesquisadores também investigaram os dados por sexo e encontraram uma associação robusta entre a duração do sono e a resposta de anticorpos em homens. Mais dados são necessários para determinar a influência do sono na resposta de vacinação em mulheres, pois os estudos não controlaram as variações nos níveis de hormônios sexuais, que são conhecidos por afetar a função imunológica.

Os pesquisadores enfatizam a importância de estudos em larga escala para determinar o tempo ideal de sono para promover uma resposta vacinal ideal no momento da inoculação. Eles também ressaltam a necessidade de identificar intervenções comportamentais simples que possam melhorar a resposta à vacinação contra a COVID-19 em meio à pandemia em curso.

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