É o fim: nova ferramenta irá denunciar os textos feitos por ChatGPT

Aplicativo criado por um estudante de Princeton permite verificar textos e denunciar aqueles que foram elaborados por meio do ChatGPT.

ChatGPT é uma ferramenta utilizada como um chatbot, ou seja, é um tipo de inteligência artificial que é especializada em diálogos e capaz de elaborar textos e seus derivados. Ele está sendo cada vez mais utilizado e difundido, principalmente no exterior. Não é à toa que estudantes de New York estão proibidos de usá-lo.

É o fim do uso do ChatGPT?

Um estudante de ciência da computação, Edward Tian, desenvolveu um “antagonista” para a tecnologia. Chamado de GPTZero, o aplicativo permite detectar se o autor de determinado artigo foi uma pessoa ou o ChatGPT. Segundo a frase inicial no site da nova ferramenta, “os seres humanos merecem saber a verdade”.

A novidade foi lançada no dia 2 de janeiro e está sendo bastante utilizada pelos professores, que buscam descobrir se determinado trabalho ou artigo acadêmico foi realmente elaborado pelos estudantes ou se simplesmente foi gerado pelo chatbot criado pela OpenAI.

A plataforma desenvolvida por Tian é totalmente gratuita e funciona de maneira relativamente simples. Para descobrir a provável origem do texto, basta colar o que foi escrito em uma caixa que aparece no site. Depois, é exibido um relatório com detalhes da análise do artigo, acompanhado de um gráfico que mostra as avaliações individuais de cada frase.

Quando é disponibilizado o relatório, é possível descer a página e clicar no botão que exibe o resultado, obtendo assim uma resposta mais clara sobre a origem do texto, ou seja, se foi escrito por inteligência artificial ou se realmente foi elaborado por um ser humano.

Para avaliar a procedência do texto, o GPTZero analisa principalmente dois elementos:

  • “Estouro” do texto: é analisado se as frases do conteúdo jogado no site têm um comprimento padrão ou se variam entre sentenças maiores e menores. No caso de textos elaborados por pessoas reais, as frases não costumam ter um padrão de tamanho;
  • Perplexidade: esse aspecto analisa exatamente o quão complexa foi a escrita utilizada. Dessa maneira, textos mais simplesmente identificáveis pela ferramenta têm mais chances de terem sido escritos por um chatbot enquanto os textos humanos proporcionam uma maior dificuldade de compreensão para o GPTZero.

Por fim, é importante ressaltar que a ferramenta não é infalível, mas é uma ótima ajuda que ainda pode passar por muitas evoluções.

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