Egito nunca para de surpreender! Tesouro de joias de 2.600 anos é encontrado e impressiona arqueólogos

Arqueólogos revelam um tesouro de 2.600 anos no Egito, destacando a importância histórica do templo de Karnak.

Uma descoberta surpreendente ocorreu recentemente nas proximidades de Luxor, Egito. Arqueólogos desenterraram um tesouro de joias e artefatos religiosos que remontam a 2.600 anos. Esta revelação foi parte de um projeto contínuo no templo de Karnak.

O achado nasceu da colaboração entre o Centro Egípcio-Francês para o Estudo dos Templos de Karnak, o Conselho Supremo de Antiguidades do Egito e o Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica.

No local da escavação, um pote quebrado continha joias de ouro, estatuetas de deuses e um broche, datados da 26ª dinastia egípcia. Este período histórico foi marcado pelo renascimento de tradições antigas.

Os arqueólogos acreditam que esses objetos possuem grande valor cultural e religioso. Além disso, destacam a força dos templos como centros de poder na época.

Os artefatos descobertos no Egito

Entre os itens mais notáveis estão estatuetas das divindades Amon, Mut e Khonsu. Amon, conhecido como o rei dos deuses, possui uma ligação com Rá, formando Amon-Rá.

Segundo especialistas, essas estatuetas possivelmente eram usadas como amuletos protetores. Elas também podem ter servido como adornos cerimoniais, refletindo a importância religiosa e social do período.

Foto: A. Fawzy / Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito

Importância das joias no Egito Antigo

No Egito Antigo, joias tinham significados além do ornamental, sendo consideradas poderosos instrumentos de proteção. Tanto faraós quanto cidadãos comuns acreditavam que esses adornos afastavam doenças e perigos.

Além disso, as joias eram frequentemente enterradas com os mortos para garantir segurança na vida após a morte, demonstrando seu valor cultural.

Destino dos achados

A contínua investigação no templo de Karnak reforça sua importância histórica no Egito Antigo. Sherif Fathy, Ministro do Turismo e Antiguidades, enfatizou a relevância da cooperação internacional na preservação desse patrimônio.

Essa descoberta amplia nossa compreensão sobre as práticas religiosas e sociais da época, afirmou.

Os artefatos encontrados serão restaurados e terão destino provável no Museu de Luxor, o que permitirá ao público uma maior compreensão do período histórico em questão.

Mohamed Ismail Khaled, Secretário-Geral do Conselho Supremo de Antiguidades, destacou que a descoberta oferece novas perspectivas sobre o templo de Karnak. A colaboração internacional é vital para a preservação dessas heranças culturais inestimáveis, consideradas peças valiosas no quebra-cabeça da história egípcia.

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