Empresa de segurança detecta aplicativo infectado com vírus na Play Store

A ESET, empresa de cibersegurança, identificou um aplicativo infectado com e que ainda está disponível na Google Play Store. Saber o nome é importante para evitá-lo.

Uma notícia recente abalou muitos usuários de smartphones com sistema operacional Android. A ESET, empresa do ramo de cibersegurança, identificou um aplicativo com malware disponível para download na Google Play Store.

Malwares são softwares maliciosos, criados para danificar os aparelhos nos quais são instalados. Popularmente, eles são conhecidos como vírus.

Afinal, qual é o aplicativo contaminado?  

O aplicativo em questão chama-se iRecorder – Screen Recorder. Foi descoberto que ele seria capaz de gravar áudios do microfone do dispositivo, inclusive ligações, o que oferece um risco significativo para a privacidade dos envolvidos.  

Além disso, os pesquisadores da ESET destacaram que ele também consegue coletar dados sensíveis diretamente do aparelho. Atualmente, o aplicativo possui mais de 50 mil downloads na plataforma e nota 3,6/5, atribuída pelos próprios usuários.

Principais riscos envolvidos

Um aplicativo infectado pode representar diversos perigos para o seu smartphone. Os mais evidentes são: roubo de dados, clonagem de cartões, acesso indevido às contas bancárias, aplicação de golpes, entre outros.  

Ainda de acordo com a ESET, os dados recolhidos pelo app eram enviados para o servidor de comando e controle do invasor, deixando os usuários vulneráveis a várias formas de exploração.

Diante da quantidade de downloads do app na Google Play Store, fica o alerta para os mais de 50 mil usuários que baixaram o malware desde seu lançamento, em 2021.

Como evitar esse tipo de problema?

Para se proteger desse tipo de ameaça, recomenda-se que os usuários possuam um antivírus e tomem cuidado com os aplicativos que instalam. Quanto ao iRecorder, se ele estiver em seu aparelho, é importante deletá-lo para evitar problemas de privacidade.

É importante destacar que, provavelmente, o vírus tenha sido introduzido em uma atualização posterior do aplicativo, especificamente na versão 1.3.8, lançada em agosto de 2022. Ou seja, ele não estava presente desde o início, mas todos que baixaram após essa data ou atualizaram para a nova versão foram expostos.

Essa descoberta reacende a discussão sobre o papel das lojas oficiais de aplicativos na prevenção deste tipo de ocorrência. Afinal, muitos acreditam que é responsabilidade da Google aplicar uma fiscalização mais rigorosa, a fim de evitar que aplicativos infectados sejam disponibilizados para o público.

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