Empresárias artesanais de BH: mulheres e os negócios
O ramo alimentício artesanal foi uma opção das mulheres para empreender durante a pandemia. Conheça alguns negócios de sucesso!
Os pães de fermentação natural — como o próprio nome diz, sem a existência de fermentos biológicos pré-fabricados— não são uma “novidade” em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Nos últimos tempos, a oferta desse produto delicioso aumentou, tendo em vista que surgiram diversos pequenos negócios voltados para essa área. Nesse sentido, iremos trazer algumas mulheres que abriram seus negócios nesse âmbito da gastronomia culinária.
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A Moça do Pão (@amocadopao_)
Esse negócio surgiu da paixão por pães que Cecília Lima adquiriu em uma viagem à Itália. Ela experimentou diversos tipos de pães e acabou se encantando pelos de fermentação natural, entendendo que esse método de panificação mexia diretamente com sua estrutura emocional. A partir de então, ela disse que começou a fazer pães para ela e sua família.
Cecília é formada em Biologia, e, após dar alguns pães de presente, fazendo muito sucesso, resolveu começar a vendê-los em 2018. Seu dia-a-dia é dividido entre o trabalho com os pães e seu outro job em uma agência de viagens. Cecília faz as entregas dos pães de quarta a sexta-feira. Ela ainda enfatiza que esse tipo de pão “é melhor para a digestão, quem tem leve intolerância a glúten – não confundir com doença celíaca – costuma tolerar bem, e também sacia mais, o que significa que a gente acaba comendo menos”.
Madame du Blé (@madame.du.ble)
A pequena empresa foi criada por Luiza Longarai, administradora em formação que trabalhou na indústria automotiva durante um longo período da sua vida. Por não sentir-se satisfeita, começou a cursar gastronomia no SEAN para compreender esse universo no qual os alimentos são o epicentro. “Gosto da questão da transformação”, diz ela, enfatizando que essa alquimia feita na cozinha é algo extremamente fantástico. Luiza abriu seu negócio em 2019 vendendo croissants, viennoiseries, baguetes, focaccias e pães funcionais, entre outros.
Albertina Pães (@albertina_paes)
Antes de abrir seu negócio artesanal, Renata Rocha tinha um escritório de arquitetura no qual trabalhou durante muitos anos. Certo dia, ela deslocou-se até São Francisco, nos EUA, para fazer uma formação na área gastronômica. Com a chegada da pandemia, esse fator afetou os negócios na área da arquitetura, fazendo com que Renata começasse a investir na área alimentícia.
Assim, Renata começou a ter bastante demanda e resolveu abrir seu negócio no ano passado — nem é preciso dizer que ela mesma projetou o espaço, em Lourdes. É possível fazer encomendas de produtos com Renata e buscá-los em sua loja de quarta a sábado. Ela também atende em horário comercial, no almoço. Seu carro chefe são os croissants e pains au chocolat. Além disso, a empreendedora trabalha também com baguete e ciabatta, e há também novidades toda semana.
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