Encontraram um buraco no oceano do México, o segundo maior do mundo
Com 274 metros de profundidade, o buraco encontrado é o segundo maior do mundo e pode cooperar para entender as mudanças climáticas.
A descoberta do segundo maior buraco no oceano é de extrema importância para a ciência. Com 900 pés de profundidade, localizado ao leste do México, o buraco formou um círculo quase completo e com 150.000 metros quadrados. Em proporção significativa, o buraco é três vezes maior que a mansão do ídolo do basquete Michael Jordan.
Para entendermos a complexidade da importância, o arranha-céus mais alto dos Estados Unidos está na Carolina do Norte, o Bank of America Corporate Center, com seus 60 andares. O monumento tem 265 metros e, em termos de proporção, não seria cabível colocá-lo na descoberta da ciência, pois o buraco encontrado no México tem 274 metros.
Buraco azul encontrado no México é o segundo maior do mundo
As descobertas são recentes e tiveram início há dois anos, quando um pescador reconhecido como Jesus Artemio Poot Villa fez parte da pesquisa com os cientistas do México para desbravar o local. Os estudos foram publicados na revista acadêmica científica Frontiers In Marine Science.
O buraco foi nomeado com o termo maia Tamm ja’, que significa “águas profundas”, localizado exatamente na baía de Chetumal, que normalmente tem de 2 a 5 metros de profundidade. Apesar de a descoberta ser importante, este é o segundo buraco no oceano com maior profundidade, pois o primeiro está na China, reconhecido como Sansha Yongle Blue Hole.
E qual é a função de descobrir um buraco tão profundo? Essa importância influencia muito mais do que podemos pensar, pois é um lugar para que a ciência possa explorar e até mesmo com capacidade de reconhecer o clima que a Terra tinha há mil anos.
Estudar sobre o clima faz com que a ciência encontre respostas sobre a crise climática que está se agravando com o passar do tempo.
Para o oceano, esses buracos encontrados são uma perspectiva de vida marinha. A mudança da química da água também indica que os buracos são uma riqueza para se explorar, pois são as águas que mais se aproximam do ambiente subterrâneo, como informou a pesquisa.
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