Engolidos pela água! Nível do mar pode subir 1,9 metro e ameaçar cidades costeiras do Brasil

Estudo revela que Brasil, Uruguai e Argentina enfrentam riscos elevados com a elevação do nível do mar.

A elevação do nível do mar pode ultrapassar 1,9 metro até o ano de 2100, segundo pesquisa recente divulgada por universidades de Singapura e Holanda.

Este aumento significativo está conectado ao contínuo crescimento das emissões globais de CO₂. A nova estimativa supera em 90 centímetros as previsões mais recentes da ONU.

As cidades costeiras, incluindo áreas do Brasil, Uruguai e Argentina, estão na linha de frente dos impactos potenciais dessa subida do nível do mar.

O estudo, publicado em janeiro, indica a urgência de medidas para mitigar os efeitos climáticos. O aumento não apenas ameaça a infraestrutura, mas também os ecossistemas e comunidades inteiras ao longo dessas regiões costeiras.

Projeções e seus impactos

Foto: iStock

A pesquisa da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura, e da Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, detalhou a possibilidade de um aumento do nível do mar entre 0,5 e 1,9 metro até 2100. Tal cenário se concretizaria se as emissões globais de CO₂ permanecerem elevadas.

  • Modelos de previsão

As estimativas foram desenvolvidas por meio de métodos de modelagem climática, que consideram fenômenos naturais como o derretimento de geleiras. No entanto, mesmo com metodologias avançadas, os resultados variam, dificultando previsões precisas sobre aumentos extremos.

Regiões em risco

Organizações como a Climate Central identificaram diversas cidades em risco na América do Sul. O Rio de Janeiro, por exemplo, enfrenta a possibilidade de ter trechos parcialmente submersos. Outras regiões do Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina também estão ameaçadas.

  • Rio de Janeiro;
  • Municípios do Rio Grande do Sul;
  • Litorais do Uruguai;
  • Cidades argentinas.

Além dos impactos diretos, a elevação do nível do mar pode provocar transformações nos ecossistemas costeiros e afetar significativamente a infraestrutura urbana.

Conforme avaliado pelo professor Benjamin Horton, diretor do Earth Observatory of Singapore, o estudo representa um marco importante na compreensão das mudanças climáticas e sublinha a necessidade de ação imediata. Ou seja, é melhor recalcularmos a rota antes que seja tarde demais.

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