Entenda a conjugação dos particípios na língua portuguesa
Entenda as regras dos particípios e veja por que elas são essenciais para a fluência no português.
A conjugação verbal na Língua Portuguesa muitas vezes gera dúvidas, especialmente quando se trata do particípio dos verbos. É comum que as pessoas hesitem ao utilizar formas como “ser aberto” ou “abrido”.
Essa confusão ocorre devido à complexidade das regras que regem os particípios na língua. No entanto, essa incerteza pode ser facilmente resolvida com o entendimento de algumas diretrizes fundamentais.
É importante ressaltar que o verbo “abrir” possui um particípio passado irregular. Isso significa que a forma correta não é “abrido”, mas sim “aberto”.
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Abrido não existe no português: veja o que a gramática diz
A forma “abrido” não é reconhecida na gramática do português. O verbo “abrir” é conjugado como “aberto” em seu particípio passado. Assim, ao invés de utilizar “Eu tinha abrido a porta”, a construção correta seria “Eu tinha aberto a porta”.
Veja nos exemplos a seguir como o verbo pode ser conjugado em algumas palavras:
- Abrir se torna “aberto”;
- Cobrir se torna “coberto”;
- Escrever se torna “escrito”.
Regras dos particípios em português
1. Particípios regulares
A formação dos particípios regulares é simples: substitui-se o final do verbo no infinitivo pelas terminações -ado ou -ido. Por exemplo, verbos como “amar” e “comer” tornam-se “amado” e “comido”.
2. Particípios irregulares
Alguns verbos possuem formas de particípio que não seguem as regras usuais. Esses particípios precisam ser memorizados, pois aparecem frequentemente com os verbos auxiliares “ter”, “haver”, “ser” e “estar”.
3. Particípios duplos
Existem verbos com formas regulares e irregulares de particípio. Um exemplo é o verbo “aceitar”, que pode ser “aceitado” ou “aceito”. A escolha depende do auxiliar utilizado na frase.
A importância dos particípios
Conforme pudemos entender ao longo do texto, os particípios têm papéis essenciais na estrutura da Língua Portuguesa.
No geral, eles não só facilitam a formação de tempos verbais compostos mas também auxiliam na construção da voz passiva e no uso adjetival. Por isso, entendê-los é crucial para a fluência e precisão na comunicação.
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