Entenda a diferença entre NFT e a arte tradicional
De acordo com especialistas, existe uma diferença substancial entre a arte tradicional e os NFTs. Entenda!
O NFT mais caro vendido até hoje era uma obra de arte digital que foi vendida em uma leilão da Christie’s e, sem sombra de dúvidas, contribui diretamente para a associação dos Tokens Não Fungíveis com as produções artísticas tradicionais. De fato, inicialmente, os NFTs eram considerados uma certificação digital de autoria e propriedade de obras de arte através do registro em redes blockchain. No entanto, esse mercado está consolidado hoje, e os NFTs passaram a ser compreendidos como um ativo de classe única, com caracteres e valores particulares.
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Nesse sentido, de acordo com Caroline Taylor, fundadora do Appraiser Bureau, “NFTs são feras totalmente diferentes da arte tradicional. Você tem tantas outras considerações a fazer porque, com NFTs, você tem tangibilidade, você tem utilidade. Estas coisas têm diferentes funções. Não se trata de apenas um item colecionável”.
De acordo com a avaliadora de arte, as obras tradicionais são julgadas em torno de suas características estéticas, da beleza, raridade, procedência e autoria. Para avaliar-se um NFT, existem outros fatores a serem levados em consideração também.
Taylor chama atenção para a utilidade do NFT em ambientes virtuais ou na vida real, como vantagens em jogos ou acesso a determinados clubes ou festas. Por fim, a especialista enfatiza que “o mundo da arte é muito opaco e muitos negócios são feitos de maneira velada”.
“Em uma venda privada, você não saberá quem é a outra parte na maioria das vezes e isso é algo que os reguladores têm interesse em esclarecer. O grande problema é a lavagem de dinheiro, é claro – apenas fluxos entrando e saindo . E se você não sabe quem é o comprador ou de onde vem o dinheiro, isso é um problema para as autoridades”, explicou.
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