Nova espécie de aranha que parece caranguejo pode atacar seres humanos
Encontrada na Austrália, a aranha costuma ficar escondida em tocas.
O estado de Queensland é considerado o segundo maior da Austrália e tem um extenso litoral e diferentes atrativos naturais, como recifes de corais e florestas tropicais, cenário para encontrar espécies de aranhas.
Semelhante a um caranguejo, por sua cor vermelha, a nova espécie de aranha encontrada em Queensland tem pernas grandes e a superfície superior de seu corpo também lembra a carapaça do caranguejo.
Euoplos dignitas, mais uma das novas espécies de aranha
Considerada como endêmica em uma região de Queensland, conhecida como Cinturão de Brigalow, a Euoplos dignitas é mais uma das espécies adicionadas à história de animais selvagens que vivem na Austrália.
A novidade foi revelada pelo Museu de Queensland, pela equipe de pesquisadores especializados em aracnídeos.
Na ocasião, os pesquisadores, além de divulgarem uma imagem da aranha, descrevem o habitat do animal, que gosta de viver em ambientes abertos e costumam construir sua moradia, em formas de tocas, debaixo do solo, em regiões escuras.
A Euoplos dignitas é conhecida como aranha de alçapão, porque costuma construir galerias no solo com fios que são capazes de avisar para a aranha quando as presas tocam ou pousam na região.
A estratégia de caça do aracnídeo com cabeça de 3 centímetros chama a atenção para as aranhas fêmeas, que têm de 3 a 5 cm de comprimento.
Pelo hábito de se esconder debaixo do solo, a nova espécie de aranha registrada pelo Museu de Queensland não costuma ser percebida pelas pessoas.
Sua habilidade de se manter escondida faz com que a Euoplos dignitas consiga morder os seres humanos com mais facilidade.
A mordida, que pode deixar marcas, não costuma representar maiores perigos para os seres humanos, porque as aranhas não são venenosas.
Embora tenha aparência assustadora, é importante catalogar esses animais para estudo e conservação. Do mesmo modo, evitar a caça e a morte desses animais contribui para a manutenção do equilíbrio da região.
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