Esperança! Empresa testa remédio que prolonga a vida de cães idosos
Startup recebe validação para medicamento que visa prolongar vida de cães e levanta R$ 127,7 milhões para acelerar entrada no mercado.
A startup norte-americana Loyal está revolucionando o cuidado com cães idosos. Recentemente, a empresa obteve uma certificação significativa do Centro de Medicina Veterinária da Food and Drug Administration (FDA) para o medicamento LOY-002.
Desenvolvido para cães com mais de dez anos e peso mínimo de 6,3 kg, o LOY-002 visa melhorar a longevidade ao abordar a disfunção metabólica. Esse é um dos desafios enfrentados pelos cães à medida que envelhecem.
O medicamento promete combater doenças relacionadas ao envelhecimento, e a aprovação inicial do órgão regulamentador dos Estados Unidos destaca a potencial eficácia do remédio.
No entanto, ainda há etapas a serem concluídas. A FDA precisa avaliar a segurança e capacidade de produção em larga escala do LOY-002, um processo que deve se estender até o final de 2025, segundo previsões da empresa.
Ensaios clínicos e a importância do estudo STAY
Foto: Shutterstock
Paralelamente, a Loyal está conduzindo o ensaio clínico STAY, iniciado em dezembro de 2023. Este estudo é pioneiro, sendo o primeiro do tipo aprovado pela FDA para longevidade canina.
Durante quatro anos, mais de 1.000 cães participarão deste teste em 70 clínicas dos Estados Unidos.
A vice-presidente de Medicina Clínica e Veterinária da Loyal, Ellen Ratcliff, ressaltou a relevância desse ensaio e disse acreditar que os dados coletados serão cruciais para validar o potencial do medicamento em prolongar a vida dos cães. A aceitação do RXE foi destacada como um marco nesse processo.
Financiamento e planos futuros
A Loyal também celebrou o sucesso em uma rodada de financiamento B-2, onde conseguiu mais de R$ 127,7 milhões.
Esse montante será utilizado para apoiar a entrada do LOY-002 no mercado, além de continuar o desenvolvimento de outros medicamentos promissores, como o LOY-001 e LOY-003.
A CEO da empresa, Celine Halioua, compartilhou sua visão de que as descobertas feitas em cães podem eventualmente beneficiar humanos. Ela acredita que o sucesso em retardar doenças relacionadas à idade em animais pode ser um indicativo de possíveis avanços na saúde humana no futuro.
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