Esta é a idade certa para dar um celular a uma criança, segundo Bill Gates
O fundador da Microsoft disse também que não é recomendado dar smartphones a crianças para entretenimento, apenas para estudo.
Em entrevista concedida ao jornal The Mirror em 2017, Bill Gates, principal co-fundador da Microsoft, revelou qual é a idade certa para dar celulares a crianças.
De acordo com o magnata da tecnologia, os jovens só podem ter seus próprios smartphones ao completarem 14 anos. Inclusive, Bill Gates aplicou essa regra à criação dos seus três filhos, que hoje já são maiores de idade.
O bilionário também contou que os filhos tiveram um limite de uso imposto, mesmo depois de ganharem seus dispositivos.
“Definimos um horário após o qual não há tempo de tela e, no caso deles, isso os ajuda a dormir em uma hora razoável”, explicou Gates.
Além disso, os herdeiros de Bill Gates foram proibidos de usar celulares à mesa, durante as refeições. Os aparelhos podiam ser usados apenas para estudos e busca por informações.
Um conselho valioso
As recomendações de Bill Gates sobre o uso de smartphones por crianças servem como um alerta para os pais modernos, tendo em vista que os jovens estão tendo acesso a esses dispositivos cada vez mais cedo.
Uma pesquisa feita pela empresa Influence Central, que foi divulgada pelo The New York Times, apontou que atualmente as crianças estão tendo o primeiro contato com smartphones aos 10 anos de idade, em média.
Nessa faixa etária, as crianças ainda não estão cognitivamente prontas para ter acesso irrestrito a dispositivos móveis com acesso à internet, alertam especialistas que fazem coro com Bill Gates.
Por fim, o estudo aponta que, antes de entregar um celular a uma criança (mesmo aquelas maiores de 14 anos), os pais devem fazer as seguintes perguntas a si próprios:
- Quão independentes são meus filhos?
- Meus filhos “precisam” do aparelho?
- Quão responsáveis eles são?
- Eles serão obedientes às regras de uso impostas?
- Eles se absterão de enviar mensagens de texto durante a aula, perturbar outras pessoas com suas conversas e usarão as funções de texto, foto e vídeo com responsabilidade?
- Eles realmente precisam de um smartphone que também seja seu dispositivo de música, player de vídeos, console de jogos e portal para acesso à Internet?
- Eles precisam de algo que forneça suas informações de localização?
- Eu posso arcar com as despesas criadas pelo dispositivo do meu filho?
A depender das respostas a essas questões, os pais podem, ou não, entregar um smartphone aos seus filhos quando chegar o momento.
Comentários estão fechados.