Estados liberam vale-alimentação escolar para escolas públicas

Bahia, Pará e Distrito Federal organizaram programas para auxiliar as famílias usuárias da rede estadual de ensino.

Três estados brasileiros forneceram valor destinado à alimentação de crianças usuárias do sistema público de educação, uma vez que a suspensão das aulas em decorrência da pandemia do novo coronavírus impossibilitou a entrega de merenda.

Bahia

O governador da Bahia, Rui Costa, anunciou no dia 8 de março que o estado irá retornar a realizar os pagamentos do vale-alimentação estudantil no valor de R$ 55. O objetivo é recompensar a falta da merenda escolar e abrange os estudantes da rede estadual de ensino.

O pagamento teve início no período de suspensão das aulas e não tem data definida para retornar. Segundo o governador, “nós vamos voltar, esse mês, com o auxílio alimentação que nós damos aos 800 mil alunos da rede estadual. Hoje (8/03) pela manhã vamos definir a data com o secretário da Fazenda e o secretário da Educação”.

O vale alimentação estudantil é utilizado para a compra de alimentos e pode ser aproveitado em qualquer mercado do estado. Para garantir o vale, é necessário que o estudante tenha a matrícula regularizada.

Em caso de problemas, o estudante deve procurar a sua escola ou ligar para o telefone 0800 284 0011, pelo e-mail ouvidoria@educacao.ba.gov ou pelo Fale com a Ouvidoria, disponível no Portal da Educação.

Pará

O estado do Pará está pagando a 8ª recarga do vale-alimentação escolar desde fevereiro para os 576 mil estudantes da rede estadual, por meio do escalonamento. Inicialmente, o benefício era destinado aos estudantes da Região de Integração do Guajará, que abrange os municípios de Ananindeua, Belém, Benevides, Marituba e Santa Bárbara do Pará.

O vale-alimentação pode ser usado para comprar alimentos, como previsto, assim como produtos de higiene, produtos de limpeza e demais itens que favorecem a unidade familiar. Criado em abril de 2020, por iniciativa do governo estadual, o vale tem como objetivo garantir a alimentação estudantil com R$ 640.

A ação do governo do estado investiu R$ 357 milhões até o momento, com recursos do Tesouro Estadual. A 7ª recarga, anterior a esta, foi para os alunos da Região de Integração do Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guamá, Lago de Tucuruí e Rio Caeté, passou a ser feito pela empresa Maxx Card.

Distrito Federal

O último domingo (14) foi a data limite para as famílias do cartão alimentação escolar do Distrito Federal realizarem as compras. O prazo estava previsto para encerrar em 12 de fevereiro, porém, foi prorrogado.

O cartão recebe um valor para ser gasto nos estabelecimentos credenciados, sendo que o Distrito ainda possui o cartão de alimentação creche. Dados do Banco de Brasília (BRB) apontam que cerca de 6.251 cartões Alimentação Escolar não foram utilizados, totalizando um recurso parado de R$ 7.578.560,78. O cartão alimentação creche também teve 341 benefícios sem uso, um total de R$ 407.954,27. Para acessar mais informações, as famílias podem ligar no número do BRB, 3029-8440, ou baixar o aplicativo BRB Card Pré-pago.

Tanto o programa cartão alimentação escolar quanto o cartão alimentação creche foram criados em março de 2020 para enfrentar os impactos da crise causada pela pandemia. A intenção era proteger a alimentação e nutrição das crianças em idade escolar.

O dinheiro iria cobrir o ano letivo de 2020, contudo, muitas famílias não recolheram o benefício, que foi prorrogado por tempo indefinido.

Leia também: Provas do Enem 2021 devem ser aplicadas em novembro ou dezembro, diz Inep

você pode gostar também

Comentários estão fechados.