Este homem publicou um livro com participação do ChatGPT e recebeu muitas críticas

Afinal, existe um limite para as inteligências artificiais no mercado?

As inteligências artificiais (IAs) estão evoluindo cada vez mais, o que faz com que ela atue em diversas áreas da sociedade. Um caso recente onde um livro publicado pelo gerente de design de produtos Ammaar Reshi teve “mãos” de IAs envolvidas. A principal delas, o ChatGPT, é bastante utilizada para geração de textos e afins. Devido a isso, debates e críticas surgiram nas redes. Então, acompanhe o caso.

O livro escrito com ChatGPT

Apenas 3 dias foi o tempo necessário para Ammaar Reshi “escrever” o livro infantil “Alice e Sparkle”. Como é de conhecimento geral, é impossível um livro bem elaborado com belíssimas ilustrações ser concluído em apenas 72 horas.

Porém, esse “milagre” aconteceu através da utilização de inteligências artificiais de ponta. Segundo Ammaar, a ideia do livro veio à tona enquanto ele lia uma história para uma criança enquanto tentava fazê-la dormir. O objetivo da obra é mostrar às crianças como a IA funciona de forma “mágica”, diz o autor.

Na utilização do ChatGPT, Ammaar foi dando instruções a IA de como ele queria a história e assim ela foi desenvolvida, um verdadeiro trabalho em equipe. Através disso, as ilustrações do livro vinham na mente do autor e ele aplicou-as em outra IA, conhecida como Midjourney, responsável por produzir imagens de acordo com instruções. Com o trabalho finalizado, Ammaar o publicou no Amazon Kindle Publishing na categoria de livros infantis.

Críticas

Mesmo sendo o comandante dessa incrível combinação, Ammaar Reshi não se considera como o verdadeiro autor da obra. Inclusive, ele não hesitou em dar totalmente os créditos às IAs. Contudo, isso não o impediu de ser alvo de diversas críticas de muitos usuários da internet. Neste sentido, diversas palavras negativas foram deferidas a Ammaar, como “anti-ético”, “escória”, e discursos de ódio, por exemplo.

Devido ao ocorrido, debates sobre propriedade intelectual, ética e direitos autorais ganharam muita força nas redes.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.