Estes 5 sinais indicam que traumas de infância ainda prejudicam você

Aprenda a identificar esses sinais e se livrar dessa influência negativa de uma vez por todas.

Já não é de hoje que especialistas em psicologia infantil alertam para algumas atitudes de pais e responsáveis que podem afetar as crianças para o resto de suas vidas.

Esses alertas partem, em sua maioria, de estudos que focam em adultos que sofrem com traumas de infância por terem sido maltratados em sua juventude. E o pior de tudo isso é que esses traumas podem afetar essas pessoas sem que elas saibam.

Em geral, esses indivíduos sofrem de algo chamado Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), uma condição que prejudica silenciosamente o bom andamento da vida de muitas pessoas.

Na tentativa de ajudar pessoas que podem estar sofrendo com o eco de uma infância conturbada, listamos abaixo cinco sinais de fraturas emocionais e mentais causadas por traumas passados. Recomendamos que você siga a leitura com atenção!

1. Uma vida em alerta

O primeiro sinal de que traumas de infância estão afetando a vida adulta é a hiperatividade cerebral, que leva a um estado de alerta, tensão e estresse constantes.

Pessoas acometidas por esse problema vivem assustados, sempre verificando fechaduras, prontos para contra-atacar sabe-se lá o quê. Isso prejudica bastante o sono e momentos de descanso.

Geralmente, quem vive assim foi agredido física e psicologicamente na infância. É o seu caso?

2. O medo é um companheiro diário

Associado ao estado de alerta constante experimentado por pessoas traumatizadas, está o medo que parece não cessar nunca e atinge a tudo na vida desses indivíduos.

Medo de ser abandonado, de perder o emprego, de ficar doente, de ser assaltado ou atacado por criminosos, medo do julgamento alheio (…) etc. Hoje em dia é muito comum encontrar pessoas que vivem nessa masmorra emocional.

3. Reatividade excessiva e falta de paciência

Como resultado de uma vida de medo e insegurança, quem sofreu traumas na infância também costuma demonstrar altos níveis de reatividade e impaciência excessiva. Ou seja, são pessoas irritadiças, intransigentes e até mal educadas em algumas situações.

Na maioria das vezes, esse comportamento é resultado de uma infância de opressão, seguida de uma adolescência e juventude com privação de autonomia. Com isso, na fase adulta os indivíduos buscam tomar as rédeas de suas vidas, mesmo que de um jeito destrambelhado.

(Imagem: divulgação)

4. Falta de confiança nas pessoas

Você conhece alguém que dificilmente confia nas pessoas, sejam amigos, colegas, familiares ou interesses amorosos? Possivelmente esse indivíduo teve algum trauma na infância.

Isso também é resultado da falta de confiança e da opressão, que tira a autoestima das crianças e impõe medo a elas. Paralelamente, o contato com pais controladores e opressores cria uma imagem que vai ser espelhada nas demais pessoas com quem a criança vai se relacionar na vida.

5. Problemas mentais e emocionais

Por último, mas longe de ser menos importante, muitos problemas emocionais e mentais também podem ser apontados como resultado de traumas de infância. Claro, eles não têm essa única fonte, mas isso pode causá-los.

Como citamos ao longo do artigo, essas agressões são caracterizadas por opressão, medo, intimidação e outros problemas vividos pelas crianças. O resultado disso ao longo dos anos é o desenvolvimento de depressão, ansiedade, síndrome do pânico e outros distúrbios.

Em última análise, pessoas expostas a essas situações podem desenvolver pensamentos suicidas, propensão ao vício em alguma substância ilícita, etc.

Como se livrar desses traumas?

A melhor opção para tratar traumas de infância e os problemas que eles geram é sempre procurar ajuda especializada. Se você se identifica com essa condição, um psicólogo pode te ajudar!

Hoje em dia existem diversas terapias e linhas de acompanhamento capazes de livrar as pessoas traumatizadas desse fardo pesado que elas levam. Saúde mental é tudo!

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