Estes 7 livros foram REMOVIDOS da Bíblia – entenda porquê!
De acordo com a tradição religiosa, esses escritos antigos não eram inspirados por Deus e guardavam conteúdo nocivo. Descubra do esses livros falam!
Com cada vez mais investigação e exploração, teólogos, historiadores e outros estudiosos estão voltando seus olhos para os livros excluídos da Bíblia. Aliás, você sabia dessa “edição” do livro sagrado? Se não sabia, agora vai entender tudo!
Esses textos são chamados de Apócrifos, mas você também pode ouvir falar deles como eventos “extracanônicos” ou “escritos ocultos”. Estudiosos acreditam que lê-los pode dar uma nova interpretação acerca da fé cristã.
E, como você deve ter imaginado do outro lado da tela, isso tem causado muita confusão e debates entre crentes e céticos. Continue lendo e entenda melhor esse assunto!
Apócrifos, textos excluídos… Como assim?
Quando a bíblia foi compilada, houve algumas diretrizes para determinar o que entraria e o que não entraria nas Escrituras Sagradas. Isso aconteceu por volta dos séculos IV e V d. C., nos Concílios de Hipona e Cartago.
Entretanto, o que é Apócrifo para uns pode não ser para outros. Por exemplo, alguns textos considerados extracanônicos para as igrejas Católica Romana e Protestante não é para a Igreja Ortodoxa Oriental.
Mas, por que tais escritos foram retirados da versão final da Bíblia?
A verdade é que não há uma explicação totalmente aceita sobre o assunto. O que se especula é que pormenores políticos ou relacionados ao poder da época tiveram uma certa influência nisso.
Alguns dos textos podem ser considerados “afrontosos” para a doutrina geral pregada pela Igreja Católica, assim tendo sido taxados como heresia.
E é importante que estudiosos voltem seus olhos para estes textos extracanônicos para terem visões, digamos, alternativas sobre as histórias que estão na obra “oficial”. No evangelho de Tomé, por exemplo, podemos ter outras perspectivas sobre a passagem de Jesus pela Terra.
O que dizem os livros excluídos da Bíblia?
Evangelho de Tomé
Ao contrário dos quatro evangelhos dos apóstolos presentes na Bíblia, este não traz uma história linear sobre a vida de Jesus. Justamente por isso ele é tido como bastante enigmático.
Provavelmente escrito entre os séculos I ou II depois de Cristo, o texto apresenta ensinamentos atribuídos a Jesus, porém totalmente sem contexto narrativo. Além disso, ele incentiva muito o autoconhecimento em vez de dogmas religiosos.
Este, inclusive, pode ter sido o motivo de o livro ter sido cortado na versão final.
Apocalipse de Pedro
Este aqui talvez possa ter sido confundido com um livro de Stephen King. Provavelmente datado do século II d.C, o Apocalipse de Pedro traz uma descrição muito gráfica do que acontece com nossas almas depois que morremos.
Há descrições sobre o inferno e todo o tormento que os pecadores sofrem em sua pós-morte. Isso tudo em uma linguagem simbólica e alegórica.
Mas, apesar disso, especula-se que ele tenha sido usado como base da visão de inferno que a Igreja Católica pregava na Idade Média.
Evangelho secreto de Marcos
Este é, sem dúvidas, um dos mais misteriosos da lista. O Evangelho secreto de Marcos é descrito como uma versão mais extensa e enigmática do Evangelho de Marcos existente na Bíblia.
O enigma já começa quando falamos sobre sua existência. No meio acadêmico, debate-se se ele é real. Isso porque suas únicas evidências são fragmentos citados em uma carta atribuída a Clemente de Alexandria.
Não se sabe muito sobre o conteúdo, mas o citado documento afirma que há episódios e ensinamentos de Jesus considerados muito delicados ou esotéricos para serem inclusos na versão “oficial”. Fala-se sobre rituais de iniciação e mistérios espirituais.
Evangelho da infância de Tiago
Provavelmente escrito no século II d.C., o Evangelho da infância de Tiago trata da vida de Maria e dos primeiros anos de Jesus. Há detalhes sobre Joaquim e Ana, pais da Virgem, e também da concepção e do nascimento de Cristo.
Aliás, é neste texto que temos a informação de que Maria era virgem quando Jesus nasceu.
Não se sabe muito bem por que ele foi retirado da Bíblia, uma vez que além do fato acima, também fala sobre alguns milagres que o filho de Deus teria feito ainda em tenra idade.
Epístola de Barnabé
Também escrito em meados dos séculos I e II d.C., o conteúdo faz uma análise da Lei Mosaica e, com isso, uma interpretação diferente do Antigo Testamento.
A Epístola de Barnabé ainda discorre bastante sobre a ruptura entre o judaísmo e o cristianismo e defende veementemente que os cristãos são os verdadeiros herdeiros do pacto de Deus.
O texto é riquíssimo e, com ele, é possível ter uma melhor noção acerca dos debates teológicos sobre as primeiras comunidades cristãs.
Pastor de Hermas
Este traz revelações diretas de um anjo na forma de um pastor. Escrito no século II d.C., o texto foi muito lido pelos membros das primeiras comunidades cristãs e permeia assuntos como arrependimento, pureza moral e a importância da fé na vida do ser humano.
Também fala bastante sobre temas práticos da rotina de uma vida cristã. Contém parábolas que podem guiar os crentes até o “caminho reto”.
Livro de Enoque
Sem dúvidas, é um texto bem misterioso. Com certeza você já ouviu falar do Livro de Enoque, cujas linhas falam de anjos caídos, genealogia do mal e visões apocalípticas.
Dentre os tópicos mais importantes do escrito, estão a figura dos “Vigilantes”, anjos que desobedecem a Deus para terem relações com humanas, gerando gigantes nefilins.
Ele é até citado no Novo Testamento da Bíblia, porém seus temas foram considerados muito “controversos” para entrar na edição final.
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